O treinador espanhol, acabado de ganhar o que todos os outros queriam, disse que tão importante quanto isso tinham sido os 50 dias de trabalho sem qualquer incidente com qualquer dos jogadores. A farpa pareceu-me direitinha para a França. O gozo de Del Bosque, naquele momento, era poder mostrar, sibilinamente, que eles eram melhores que os franceses.
A França, quando ganhou europeu e mundial, lembrou que já não era só a Alemanha a única a poder orgulhar-se do feito.
Crónicas de ...
Considerando que em Portugal as portagens são cobradas com base num valor unitário fixo por quilómetro (0,08€), que estranhamente ninguém critica mas que subverte a lógica do mercado, talvez não fosse insensato ponderar-se a aplicação de um desconto base sobre esse valor nas novas portagens que se pretendem cobrar. Desconto esse que poderia ser variável em função dos percursos percorridos, eventualmente até inversamente proporcional à distância.
Mais, poderia até ponderar-se a aplicação de um passe mensal para os utilizadores diários.
Em mais uma daquelas iniciativas governamentais de segunda linha, que seguem a cartilha do Primeiro, anunciando propósitos em vez de resultados, o Secretário de Estado do Emprego veio ao distrito de Vila Real dizer que o número de desempregados diminuiu.
Devidamente acompanhado pelos dirigentes políticos da administração do sector conseguiram as parangonas jornalísticas devidas, para consumo local. Para quem só leia os títulos a coisa até pode passar por verdadeira: “Desemprego está a cair no distrito.”
Há muitos anos, num acampamento de escuteiros, um colega vem ter comigo e diz-me:
- Luís, tens ali uma visita.
Era de noite, preparávamo-nos para ir dormir, e eu tinha ali uma visita. Pensei que fosse alguém de família, mas não.
- Diz que é um amigo teu, da tua turma lá da escola.
1- O discurso de encerramento do Congresso do PSD proferido por Pedro Passos Coelho foi um discurso verdadeiramente notável.
Fechou com chave de ouro, uma chave que abre a porta da esperança e da confiança no futuro de Portugal.
Para mim, o Dr. António Mexia é o arrumador da Luz.
Em números muito redondos a EDP tem cerca de 6 milhões de clientes no sector da comercialização regulada da energia eléctrica.
Em números ainda mais redondos isto significa que cada um desses clientes dá, por ano, 50 cêntimos ao Dr. Mexia para ele ser um espectacular e eficientíssimo administrador desse negócio difícil que é, grosso modo, vender-nos aquilo que mais ninguém pode vender, que é luz para nossas casas.
Nos distritos de Vila Real e Bragança o PSD tem uma responsabilidade acrescida.
Não sendo embora daqueles distritos onde em números brutos o PSD tem maior militância são, seguramente, aqueles, onde, proporcionalmente à sua população, tem mais militância e onde tem tido, regularmente, maiores votações, mais eleitos locais, mais mandatos e mais vitórias eleitorais.
São, por isso, distritos que funcionam como barómetros regulares da dinâmica do PSD. Quando, cá, o PSD ganha por poucos, perde no país e quando o PSD ganha no país é sinal que, cá, ganhou por muitos.
Embora extemporaneamente, sinto a obrigação moral de dirigir aos professores do distrito de Vila Real as seguintes palavras:
Enquanto dirigente distrital de Vila Real do PSD empenhei-me no estabelecimento de contactos e na realização de reuniões com movimentos representativos da classe dos professores no distrito. Principalmente, por considerar desastrosa e fraudulenta a política de educação do governo maioritário do Partido Socialista e justa a luta dos professores.
Contribuí, igualmente, para a realização de acções de campanha eleitoral junto dessa classe profissional.
Em tempos comparei o trajecto do governo de José Sócrates ao do transatlântico Titanic. Depois de embater no icebergue, que mais propriamente podemos datar nas eleições do ano passado, voga agora imóvel, às escuras, a meter água nos porões enquanto espera a ajuda que insistiu em desprezar.
Então, a orquestra ainda tocava. Agora, já só desafina, tremendo de frio e desalento.
E se no início da viagem muito do enredo se poderia comparar a uma telenovela venezuelana, o desfecho perspectiva já, inexoravelmente, um final próprio de uma autêntica tragédia grega.
João é jovem, tem 30 anos.
É médico. De clínica geral.
Concluído o internato, farto de ser mais um na selva hospitalar da metrópole, teve uma ideia.
Rumou a Trás-os-Montes, donde saíra para se formar.
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