Segundo o provedor da SCMMD, Mário Corredoura, o edifício reúne todas a condições necessárias para o efeito, dado que está localizado numa das encostas do Douro internacional, em plena área protegida. Além disso, dispõe de piscina, campos de ténis e uma área envolvente propícia ao descanso e lazer.
O edifício em causa, construído na década 60 para albergar os quadros envolvidos na construção da barragem de Picote, já foi classificado como um dos expoentes máximos da arquitectura moderna do País por peritos da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.
A ideia da SCMMD surgiu na sequência de alguns contactos com ex-funcionários da EDP, em situação de aposentação, que propuseram à instituição a criação duma estância de repouso para salvar a pousada do estado de degradação em que caiu já há alguns anos.
O abandono a que foi votado o equipamento, contudo, poderá significar custos acrescidos à instituição, que poderão inviabilizar uma operação de compra do edifício. Por isso, Mário Corredoura propõe à EDP a cedência das instalações através de um contrato de comodato, através do qual a SCMMD e os restantes parceiros responsabilizar-se-ão pelas obras de restauro.
Esta foi, aliás, a proposta apresentada à EDP por uma comissão já formada para tentar levar o projecto por diante.
O projecto da SCMMD terá agora que amadurecer e surge poucos anos depois de ter sido ventilada a hipótese de criar uma pousada de juventude em Picote. A unidade de alojamento jovem, contudo, foi criada em Bragança e as instalações de EDP continuaram ao abandono até hoje.



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