Um bebé nasceu, esta segunda-feira de manhã, na ambulância, em Vila Pouca de Aguiar, quando a mãe era transportada para a maternidade. «Bastavam as minhas duas mãos, que ela cabia lá», conta a bombeira estagiária Catarina Machado, que assistiu ao parto.

Quando os bombeiros de Vila Pouca de Aguiar foram chamados, às 10:35, nada fazia prever que fossem assistir a um parto. O alerta era para uma grávida que estaria a perder sangue. «Quando lá chegámos, a senhora foi para a ambulância pelo próprio pé. Teve uma contracção quando se deitou na maca. Deslocámo-nos para fora da aldeia, para apanhar rede para enviar dados ao CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes), nem dois minuto demorámos e ela voltou a ter outra contracção», conta a bombeira.

Desde que os bombeiros se encontraram com a grávida, até ao nascimento, passaram cerca de 20 minutos. «Acredito que, mesmo que houvesse uma maternidade em Vila Pouca de Aguiar, não chegaria a tempo», diz Catarina Machado, explicando que a maternidade mais próxima fica a 35 quilómetros de distância de Tinhela de Cima (aldeia da grávida), em Vila Real.

Foi o primeiro parto de Catarina, mas era já o sétimo da mulher que deu à luz. Em final de gravidez, a mulher faltou à última consulta de rotina e, também por isso, não tinha a noção exacta de quando o bebé iria nascer.

Catarina não sabe ainda como se chama a menina que ajudou a nascer, nem quanto pesa ou mede. Confessa-se ansiosa por lhe fazer uma visita, na maternidade de Vila Real.



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