A Câmara de Murça deliberou contratar uma operação de «factoring» no valor de mais de 1,9 milhões de euros. Trata-se de uma forma de obter crédito bancário para pagar a fornecedores, contornando as regras do endividamento impostas pelo Orçamento de Estado. Uma proposta que foi aprovada apenas com dois votos a favor e três abstenções (duas do PSD e uma do PS).

Segundo a proposta do presidente da Autarquia, João Teixeira, esta operação de factoring será feita pelo prazo de 60 meses e seis meses de carência, e aplicado à Associação de Municípios (350 mil euros), para a empresa Casais (600 mil); para a Higino Pinheiro & Irmão (400 mil), para a Aníbal Ribeiro Alves (300 mil) e para a àHabimarante (300 mil).

Recentemente, na sequência da proposta de revisão da Lei das Finanças Locais, o Governo divulgou a lista das 70 câmaras que perderam capacidade de endividamento, como a de Murça, o que já motivou protestos dos vereadores eleitos pelo PSD.



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