O secretário de Estado adjunto e da Educação, Jorge Padreira, preside, hoje à tarde, à inauguração oficial do novo pólo escolar da vila de Vimioso. O novo equipamento tem seis salas de aula e custou cerca de 350 mil euros e tem capacidade para cerca de uma centena de alunos do 1º ciclo de todo o concelho, com excepção de Argoselo, já que aquela freguesia, a maior de concelho, tem escola própria.

\\" Só aceitaríamos o encerramentos das escolas do 1º ciclo do concelho se o Ministério da Educação se comprometesse a transferir os alunos para um estabelecimento com melhores condições. O Governo aceitou o pedido e colocámos mãos à obra para efectuar a mudança,\\" explicou, ao JN, Jorge Fidalgo, vice-presidente do município de Vimioso.

O novo equipamento foi financiado por fundos comunitários, em 75%, pelo Ministério da Educação, em 25%, sendo que os trabalhos suplementares (terreno e projecto) foram suportados pela autarquia e estimados num valor que ronda os 75 mil euros.

\\" Ainda não recebemos qualquer tranche financeira do Governo para se proceder ao pagamento da obra, mas todo o processo deverá estar concluído até Dezembro, já que a empreitada demorou cerca de seis meses a ser efectuada e ainda há autos da empreitada à espera de serem concluídos, mas o dinheiro é preciso, \\" explicou o autarca.

O novo centro escolar de Vimioso foi construído de raiz e nele foram utilizados os mais modernos materiais de construção. Todas as salas de aulas foram dotadas de quadro interactivos e computadores portáteis, sendo aquela a segunda escola no distrito de Bragança a receber aquelas novas tecnologias.

Mais apoios

Os responsáveis autárquicos já fizeram saber que vão solicitar ao governante mais apoios para o ensino naquele concelho, já que todos os alunos, desde o pré-primário ao 9º ano, estão concentrados em edifícios dentro do mesmo campus escolar, o que trás mais facilidades de transporte e de alimentação. Por este e outros motivos, haverá pedidos ao secretário de Estado adjunto da Educação.

\\" O que vamos pedir ao Governo é que olhe para as condições física das actual EB-2/3, já que é urgente que se façam obra naquela estrutura. No que depende da Câmara, foram criadas melhores condições. Os alunos que transitarem do 4º para o 5º ano de escolaridade vão passar de uma escola com boas condições para outra com péssimas condições,\\" argumentou Jorge Fidalgo.



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