A pequena vila de Lazarim, encostada à serra do Montemuro, passou a integrar o roteiro da cultura tradicional da região do Douro com a inauguração do Centro Interpretativo da Máscara Ibérica, um novo equipamento que nasce com a ambição de ser um polo de investigação e uma referência europeia no estudo e valorização do património cultural que é a temática da Máscara.

Aberta ao público desde o último dia de janeiro, a nova infraestrutura é o primeiro espaço ligado ao ritual da máscara a surgir na Península Ibérica e por isso terá a responsabilidade de gerar novas dinâmicas culturais e educativas. A Câmara Municipal de Lamego investiu cerca de 1,2 milhões de euros na sua criação, financiado em 85 % pelo ON.2-O Novo Norte.

No primeiro dia em que abriu as suas portas à curiosidade dos lazarinenses e de todas as pessoas que lidam com a temática da Máscara, sobretudo estudiosos e académicos, esta pequena comunidade rural atraiu a atenção de centenas de forasteiros, sempre fiéis ao Carnaval dos “diabos e das senhorinhas”. No interior, já puderam admirar uma mostra de máscaras e trajes de várias festas da Península Ibérica.

Recordando que foi um “projeto arrancado a ferros”, Francisco Lopes, Presidente da autarquia, convidou todos os lazarinenses a sentirem que este Centro Interpretativo “também é seu”, nascendo aqui a nova “sala de visitas” da vila e a sede onde os artesãos que esculpem os caretos em madeira de amieiro e todos aqueles que lidam com esta tradição “sintam que esta é a sua casa”.

O novo Centro Interpretativo da Máscara Ibérica terá uma área de exposição dedicada ao Entrudo de Lazarim, um espaço para acolher exposições itinerantes e salas que vão apresentar os rituais da máscara ibérica. Fazem ainda parte deste espaço cultural, um auditório, um bar e uma sala vocacionada para serviços educativos.

Em breve, será apresentado o programa cultural para o primeiro semestre do ano, do qual vão fazer parte jornadas culturais, oficinas da máscara, debates e muitas outras dinâmicas culturais e educativas.



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