A Câmara de Vimioso anunciou hoje que o complexo termal da Terronha está concluído e poderá abrir em fase experimental já no decurso próximo mês de junho, disse à Lusa fonte da autarquia do distrito de Bragança.

"As termas vão abrir para testes médicos por um período de cerca de dois anos, para assim se poder obter o alvará final", disse o autarca, José Rodrigues. No período de verão, os apreciadores das qualidades terapêuticas das águas sulfurosas da Terronha poderão vir a usufruir do balneário do complexo termal.

O balneário principal do complexo termal vai ficar dotado de uma série de equipamentos em se destacam uma piscina, aparelhos para melhorar a função respiratória dos utentes e duches a jato entre outros. De futuro, a autarquia não coloca de lado a ideia de que o equipamento termal venha a ser explorado pela iniciativa privada.

\"A unidade é uma aposta para ajudar a impulsionar o desenvolvimento turístico no concelho de Vimioso, uma aposta que tem de ser ganha, já que se trata de uma indústria que poderá trazer mais-valias ao concelho \", acrescentou o autarca.

A unidade termal começou a ganhar forma há cerca de três anos com a construção de uma central de bombagem e respetiva conduta em aço inoxidável, com cerca de 1500 metros de extensão, que serve para transportar a água sulfurosa para o complexo de balneários, onde depois será utilizada na ajuda ao tratamento de diversas patologias.

A água sulfurosa que brota da nascente da Terronha tem \"capacidades curativas\" em doenças da pele e do aparelho respiratório. \"Estas propriedades já foram confirmadas através de testes efetuados em laboratórios especializados\", frisou José Rodrigues.

A sabedoria popular garante que já se fala nos poderes \"curativos\" das águas da Terronha \"há muitas décadas\" e que era comum algumas pessoas deslocarem-se à nascente \"para nela de banharem\", apesar de distar alguns quilómetros da vila. Estas águas sulfurosas da Terronha estão identificadas desde 1726.

O complexo termal da Terronha custou cerca de três milhões de euros, sendo financiado por fundos de Programa Operacional do Norte em cerca de 1,2 milhões.



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