Um "número exagerado" de roubos no Hospital de Vila Real, dentro das instalações reservadas ao pessoal, nomeadamente nos vestiários e urgências, afectaram médicos, enfermeiros, pessoal auxiliar e alguns utentes.

Roubos de carteiras, telemóveis, casacos de cabedal e quantias variáveis de dinheiro começaram a ser detectados no princípio do ano. Num dos casos, a vítima foi a enfermeira chefe das urgências. Roubaram-lhe um cartão de crédito e, com ele, conseguiram levantar-lhe 215 contos.

Também um utente que se deslocou ao hospital para ser submetido a exames radiológicos ficou sem a carteira e o telemóvel que tinha deixado na sala de espera, nos bolsos do seu casaco.

As queixas começaram a aparecer na PSP de Vila Real. E o assunto foi noticiado por uma televisão. Só a partir daí é que os furtos pararam.

Perante as queixas, a PSP assumiu a incumbência de descobrir os larápios. Mas os responsáveis da polícia não têm grandes possibilidades de investigação. Isto porque o local é vedado à sua normal intervenção. "Os furtos ocorrem em áreas restritas, mas onde trabalham centenas de pessoas que não podem ser controladas pela polícia", disse Viola Silva, o comandante da PSP.

Por sua vez, o director do hospital, Alexandre Farinha, apela ao bom senso do pessoal do hospital, que, na sua opinião, "tem de ser mais zeloso com aos seus bens".

Para já, as autoridades têm como "ténue" suspeito dos roubos um jovem casal. Mas também não descartam a possibilidade de que os "amigos do alheio" sejam pessoas que, disfarçados de doentes, se introduziam nas salas de espera do hospital.



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