A emigração dos jovens portugueses deve aumentar nos próximos anos, alertou hoje a presidente da Associação Portuguesa de Demografia.
Maria Filomena Mendes justifica este cenário com as dificuldades que os mais jovens têm para encontrar emprego.

A emigração da “população jovem ativa” vai também ter consequências no número de nascimentos, já que “também são aqueles que estão em idade de casar e ter filhos”, diz a professora da Universidade de Évora.
Estas são as principais razões que sustentam os vários cenários de perda de população previstos para o ano de 2030, em Portugal.

Responsável por estas projeções demográficas, que entre outras, apontam para a perda de 1 milhão de habitantes no país até 2030, Maria Filomena Mendes salienta que para além dos motivos anteriores, tal acontecerá também se se “continuar a ter dificuldade em ter imigrantes e a retê-los” no país.

Os efeitos da crise na população portuguesa está presente em muitas das apresentações do 4.º Congresso Português de Demografia que termina hoje na Universidade de Évora.



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