Com o objectivo de reorganizar a rede escolar no concelho, a Câmara de Alfândega da Fé e o Ministério da Educação assinaram, no início do corrente ano lectivo, um protocolo que visava a construção da futura escola do 1º ciclo do ensino básico e pré-escolar. Agora, a obra já está em concurso público. E os trabalhos poderão arrancar dentro de três meses.

Dentro de aproximadamente um ano, o novo Centro Escolar de Alfândega da Fé poderá estar concluído e apto a funcionar. Esta é, pelo menos, a pretensão da Câmara local, que já anunciou a abertura do concurso público para adjudicação da empreitada. As obras poderão arrancar no próximo mês de Junho, esperando-se que o novo equipamento seja concluído em nove meses.
Entre outros espaços, a futura escola do 1º ciclo do ensino básico e pré-escolar terá oito salas de aula; salas de música e de informática; sala de ensino especial; uma biblioteca/mediateca; um gimnodesportivo; espaço de tempos livres; refeitório; espaços de professores e várias instalações sanitárias, duas das quais para alunos deficientes.
O investimento ronda 1,5 milhões de euros, comparticipados a 100 por cento por fundos comunitários e pelo Ministério da Educação.
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé, o social-democrata José Carlos Figueiredo, o novo Centro Escolar do município vai receber 200 alunos do 1º ciclo, no entanto pode ser alargado aos estudantes do 2º ciclo. O autarca, que sempre assumiu a reestruturação do ensino como uma das grandes prioridades do concelho, adiantou também que, com a concretização daquela obra, poderão vir a ser encerradas as restantes 10 escolas que ainda estão em funcionamento nas aldeias do concelho.
Recorde-se que, há cerca de dois anos, a Câmara de Alfândega procedeu ao encerramento de 12 escolas do ensino básico com menos de cinco alunos, 11 das quais sedeadas no meio rural, criando, na vila sede de concelho, o Pólo Escolar, que actualmente recebe 126 crianças do 1º ciclo.
Consciente do problema que representa a deslocação das crianças do meio rural para a vila, José Carlos Figueiredo garante que - tal como tem vindo a acontecer até agora - a autarquia assumirá as despesas de transportes, refeições e tempos livres de todos os alunos. Para isso, a Câmara conta com a colaboração da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN).
Segundo o autarca, outro dos objectivos é conseguir contratar professores coadjuvantes através dos concursos da DREN, pois até agora tem sido a própria autarquia a pagar os salários dos professores de educação musical, física e informática que estão a trabalhar no actual Pólo Escolar.



PARTILHAR:

An ne «Solar dos Marcos», an Bumposta

Reforma das florestas