Cerca de 35 mil visitantes, 60 expositores e 25 toneladas de fumeiro. Estes são alguns dos números da Feira Gastronómica do Porco, que, anteontem, arrancou na vila transmontana de Boticas. Os sabores são outros arroz de costelas e chouriça, cozido à barrosã, caldo barrosão, rojões no pote, costelas em vinho de alho e feijoada à barrosã. Típicos da região, todos estes pratos podem ser experimentados nas tasquinhas instaladas no próprio espaço onde decorre o certame, que só termina hoje.

A par da qualidade dos produtos, que, decisivamente, contribuem para o sucesso do evento, este ano, a feira vai, no entanto, ter uma bênção especial. D. Ximenes Belo, bispo de Díli e Prémio Nobel da Paz, vai entrar para a Confraria da Carne Barrosã. O ritual da entronização do bispo foi ontem de manhã, no santuário do Senhor do Monte, em Pinho. Organizada em conjunto pela Câmara e pela Cooperativa Agrícola de Boticas, há nove anos consecutivos, a Feira Gastronómica do Porco é mais do que um simples evento comercial. Inalterado desde a primeira edição, o objectivo da feira passa, essencialmente, pela valorização e desenvolvimento dos produtos agrícolas locais. Mas não só. Com o evento, a autarquia pretende também incentivar o turismo gastronómico no concelho, não só nestes três dias, como ao longo do ano.

Como é também habitual, paralelamente à feira propriamente dita, está igualmente previsto um conjunto de actividades de animação. Este ano, destaca-se a exposição do conhecido pintor Jaime Isidoro.

Além disso, não vão faltar também actuações de grupos de danças e músicas tradicionais. A par do Grupo de Danças e Cantares Regionais de Boticas, do Rancho Folclórico do Centro Cultural e Recreativo de Beça e do Grupos de Cantares e Sapiãos, marcaram presença outras colectividades.



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