O Aeródromo de Mogadouro serve de base aos exercícios militares da NATO até ao dia 3 de março devido ao Real Thaw 2016 que traz a Portugal militares de cinco países e 42 aeronaves. 

 

De 21 de fevereiro a 4 de março, a Força Aérea Portuguesa (FAP) realiza o Real Thaw 2016 (RT16). Sendo o exercício anual da Força Aérea, o RT16 tem por finalidade avaliar e certificar a sua capacidade operacional, proporcionando treino, qualificação e aprontamento às várias unidades, perspetivando uma possível projeção de forças num teatro de operações real.

Este ano, as ações desenrolam-se, em grande parte, na região de Beja e Seia. Mas o distrito de Bragança não foi esquecido, tendo o Aeródromo de Mogadouro sido o escolhido como o ponto mais a norte do país onde se irão realizar alguns dos exercícios. Encerrado desde o dia 29 de fevereiro até ao dia 3 de março, os alunos da Escola Secundária de Mogadouro têm o privilégio de participar na simulação de um extração em terreno hostil. A simulação é a de um cenário de guerra, onde a aeronave terá de proceder à extração de militares.

No entanto, esta é, apenas, uma pequena parte dos exercícios treinados que se prolongam por 12 dias. Haverá, também, missões de defesa do espaço aéreo nacional, proteção a helicópteros e veículos terrestres de transporte de carga humanitária, apoio aéreo a forças terrestres e operações especiais, busca e salvamento em zonas de combate, evacuações médicas, entre outras. 

À semelhança do que aconteceu em anos anteriores como, por exemplo, no Aeródromo de Bragança, em 2011, para além das forças nacionais da FAP, Marinha e Exército, participam no RT16 militares e aeronaves dos Estados Unidos da América, Bélgica, Espanha, Dinamarca e Holanda. No total, são seis países e 42 aeronaves a voarem nos céus nacionais.

O seu objetivo visa facultar treino ao nível tático às forças participantes para testar o seu nível de aprontamento e performance num teatro de operações militares dinâmico e atual nos mais diversos quadros de cooperação internacional da Aliança Atlântica (NATO) e União Europeia (UE).

Trata-se, sobretudo, de obter um ambiente idêntico ao das atuais operações militares internacionais, criando uma interoperabilidade eficaz entre países e respetivos meios.
 

 


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