Um médico anestesista foi hoje condenado a três anos de prisão com pena suspensa e ao pagamento de 140 mil euros de indemnização à família de uma mulher que morreu há seis anos, em Mirandela, depois de uma operação.

A indemnização será paga de forma solidária com a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, que integra a unidade hospitalar onde ocorreram os factos em dezembro de 2006, quando Maria Pereira, de 40 anos, acabou por morrer, na fase de recobro, na sequencia de complicações depois de uma operação à tiroide.

A defesa do médico ainda vai analisar a decisão para decidir sobre um eventual recurso, enquanto que a família da vítima considerou que se fez justiça.

O médico, que já não exerce funções naquele hospital, estava acusado do crime de recusa de médico punido com pena até cinco anos de prisão, agravada em um terço se resultar a morte ou ofensa à integridade física.

A doente, de 40 anos, morreu durante o recobro de uma operação à tiroide, a 07 de dezembro de 2006, no hospital de Mirandela, com complicações pós operatórias, que se desenvolveram enquanto o médico anestesista, responsável peça vigilância, se ausentou para ir almoçar.

O médico foi alertado para o estado da doente e chamado telefonicamente por uma enfermeira, mas quando compareceu no hospital a doente morreu.



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