Apesar da edição de 2016 da Semana Académica de Mirandela ter tido menos um dia, houve um ligeiro incremento no número de pessoas presentes no recinto dos concertos, mas que não foi suficiente para deixar o principal responsável satisfeito.

 

Realizou-se mais uma edição da Semana Académica de Mirandela organizada pela Associação de Estudantes da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo (AEESACT).

Com um orçamento de 28 mil euros, ligeiramente inferior ao do ano passado, o recinto da Semana Académica recebeu, em média, cerca de 460 pessoas por dia de 7 a 10 de abril.

As comemorações tiveram início na quinta-feira com a mítica serenata no Parque Império, onde atuaram a Tuna Mira e In Vinus Tuna.

Sábado foi mesmo a melhor noite com 650 pessoas a deslocarem-se ao Pavilhão B da Reginorde para ouvirem a música popular trazida a Mirandela por Victor Rodrigues com a canção “Põe a mão na cabecinha” e os dj`s Garnacho Nerik e Boy Teddy.

Já no domingo, dia 10, decorreu a Missa da Benção das Pastas na igreja de S. João Bosco e a tradicional Queima das Fitas no Parque Império.
Para terminar em grande, na segunda-feira, dia 11, os estudantes invadiram o coração da cidade em grande algazarra para o mítico desfile e a típica representação dos cursos que frequentam.

“A noite de Sábado foi de longe a melhor, sendo os outros três dias muito equivalentes no número de público, sendo que o evento decorreu sem qualquer incidente”, afiançou o presidente da Associação de Estudantes da ESACT.

Quanto à redução de um dia no cartaz da Semana Académica, visto que foi a primeira vez que este modelo foi incrementado, Tito Resende garantiu ter resultado, mas que “esperava um melhor resultado porque na prática a diferença no saldo foi cerca de 300 euros e isso é muito pouco”, acrescentando que, “houve apenas um ligeiro aumento em relação a 2015 no saldo positivo, mas algo insignificante, principalmente motivado pela diminuição do número de dias”.

Questionado se o evento ficou aquém das suas expetativas, o dirigente associativo confessa: “sim, tenho que admitir que ficou, tirando a noite de sábado. Em média, conseguimos melhores resultados na receção ao caloiro de 2015 do que agora, o que é muito estranho”.

De salientar, ainda, que a realização deste evento veio coincidir com a atribuição ao Instituto Politécnico de Bragança da 1ª posição ao nível dos melhores politécnicos do país e a 7ª posição ao nível das instituições de ensino superior de Portugal.

 

Texto: Pedro Ferreirinha e Bruno Mateus Filena
 


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