Em Bragança pelo segundo ano consecutivo, o SmarTravel procurou nesta edição focar-se essencialmente nas pequenas e médias cidades.

“Uma cidade inteligente e sustentável é uma cidade inovadora que usa as tecnologias de informação e comunicação e outros meios para aumentar a qualidade de vida, a eficiência das operações urbanas e serviços, e a competitividade, enquanto assegura que corresponde às necessidades das gerações presentes e futuras, respeitando aspetos económicos, sociais e ambientais”. Foi com esta definição sobre o que é uma cidade inteligente que Sabrina Coccia abriu o seu discurso na tarde de sexta-feira durante o período de conferências do Smartravel 2015.

Este fórum internacional reuniu no mesmo espaço geográfico, o Teatro Municipal de Bragança, diferentes personalidades das mais diversas áreas. Dedicado às pequenas e médias cidades, o congresso procurou não só encontrar soluções que possam travar o seu despovoamento como, também, contrariar a tendência crescente de concentração da grande maioria da população nas grandes metrópoles.

Com o apoio incondicional da autarquia, este projeto, à semelhança do ano transato, trouxe à capital nordestina uma torrente de oradores, pensadores e pessoas influentes das mais diversas áreas que serão sempre uma mais-valia pelos seus conhecimentos especializados subjacentes às diferentes temáticas abordadas durante o Smartravel. Ao final da tarde, seguiram-se umas bebidas, já num cenário de descontração, e a respetiva “foto de família” a englobar todos os participantes do evento. Após as “entradas”, teve lugar um jantar exclusivo ou “Smart Dinner”, também ele dito “inteligente”, cujo acesso só por convite.

E se o primeiro dia de conferências contou com quase 20 oradores e foi dedicado a temas como “O que torna uma cidade inteligente?” por Carl Piva, “A cidade como uma plataforma de inovação” por Daniel Sarasa ou “Viajantes inteligentes na era da economia partilhada” por Rui Nuno Castro, o segundo e último dia, 5 de dezembro, foi inteiramente preenchido por “experiências”, onde os participantes foram convidados a sentir o território, através de práticas temáticas que decorreram um pouco por toda a região.

Assim, para além de Bragança, também Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais tiveram a oportunidade de acolher as diferentes experiências partilhadas pelo Smartravel. Entre os escolhidos, a gastronomia, a história, o património, a arte e a cultura despertaram o interesse dos oradores e convidados presentes, que puderam disfrutar de algumas das mais belas paisagens naturais do nordeste transmontano, entre as quais, o Parque Natural de Montesinho, o Parque Biológico de Vinhais, a Albufeira do Azibo e, como não podia deixar de ser, o único e inconfundível rio Douro.
 

 



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