Em Salto, este ano, viveu-se um Natal diferente, depois da consoada em família, das celebrações religiosas e do fogo de Natal.

O presépio, chamou as pessoas às velhas ruas de Salto Antigo, um local em que os séculos pesam no granito das velhas casas de lavradores e se desenha uma autêntica aldeia Natal. Assim, através de dezassete quadros vivos e mais de oitenta figurantes, podíamos visitar os quadros históricos do palácio de Herodes, dos magos, dos pastores e, claro, do presépio de Belém,e também, tal como nos presépios tradicionais portugueses, os quadros dos trabalhos e afazeres tradicionais passando pelos ciclos da lã e do linho, o ciclo do milho, do pão, e pelos ferreiros, sapateiros, carpinteiros, moleiros, vendedores típicos, matança do porco, e as brincadeiras de crianças, aproveitando o facto de termos ainda pessoas que sabem trabalhar nas várias artes.

Assim desafiados pela paroquia, trouxeram o Natal para a rua e fizeram-no vivo entre a multidão que não faltou ao apelo.

Um Natal vivo, porque mais que uma representação, houve vida concreta pela incarnação das personagens e entre encontros de tantos, naquelas ruas Salto foi uma Família imensa à volta de um mesmo presépio e do mesmo espírito.

Belém foi a Salto Antigo, e os homens de boa vontade, todos aqueles que se deixaram guiar pela estrela até ao encontro com o menino Deus que sorriu pela alegria deste povo.

Para o ano, esperamos voltar a Salto Antigo para reviver o Natal ao Vivo neste presépio.
Reporter: Gabriel Pereira


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