O Tribunal de Bragança condenou hoje a sete anos de prisão o dono de um bar de alterne detido na operação policial de 15 de Fevereiro, que levou ao encerramento das três principais casas deste tipo da cidade.

O empresário, conhecido como Pudence e proprietário do bar Top Model, foi condenado pelos crimes de lenocínio (fomento da prostituição), coação, ofensa à integridade física e auxílio à imigração ilegal.

O tribunal condenou ainda a dois anos de prisão, com pena suspensa por quatro anos, a companheira do detido, uma jovem brasileira de 21 anos, por cumplicidade nos crimes de lenocínio e auxílio à imigração ilegal.

O principal arguido foi ainda condenado a restituir ao Estado 360.000 euros, que o tribunal entendeu ser o montante de lucro ilícito da actividade.

Esta foi a pena mais pesada aplicada na região para crimes relacionados com a prostituição.

Já houve duas condenações na região por este tipo de crimes, uma em Bragança e outra em Mirandela, que ficaram por penas de dois anos de prisão efectiva.

Uma destas condenações diz respeito a um empresário de um bar chamado NikHavana, que está agora também em prisão preventiva a aguardar julgamento num outro processo relacionado com a operação de 15 de Fevereiro e que envolve seis arguidos.

A sentença de hoje foi proferida ano e meio depois da polémica desencadeada pelas \"Mães de Bragança\" contra as \"meninas brasileiras\".



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