Construção de Máscara Humana, Desfile de Mascarados e Queima do Mascareto são os momentos mais aguardados da Mascararte 2017 que, esta edição, conta com a cidade de León como principal parceira.

 

De 30 de novembro a 5 de dezembro, regressa a Bragança a maior festa anual das máscaras tradicionais.

O arranque da VIII Bienal da Máscara dar-se-á já amanhã e contará com a visita institucional do presidente da Diputación de León, D. Juan Martínez. Até porque este ano a Mascararte, subordinada à temática “Entrudos e Mascaradas Leoneses”, tem na cidade de León o seu principal parceiro. Tanto assim que Bragança  irá receber de braços abertos nove grupos de mascarados oriundos de León, para além de contar, ainda, com a participação de gaiteiros e de “dulcineiros” e de Caretos do Nordeste Transmontano.

Outra das novidades é a mudança de cenário de um dos pontos altos do evento. Se em edições anteriores, a “Queima do Mascareto” acontecia, sempre, na Praça Cavaleiro Ferreira, este ano, a organização decidiu mudar a sua localização para o castelo da cidade. Uma alteração caraterizada pelo próprio presidente da Câmara Municipal de Bragança como sendo “a grande novidade”. “Está a ser criada toda uma envolvência no castelo, toda uma decoração para que possamos valorizar o evento. Do ponto de vista da comodidade e da mobilidade para os cidadãos seria mais fácil mantermos a Queima do Mascareto na Praça Cavaleiro Ferreira, mas decidimos pelo castelo porque também é verdade que tem outras condições”, justificou Hernâni Dias, frisando a importância de “fazermos com que o nosso castelo continue a ser divulgado nos eventos que nós vamos fazendo”. “Sabemos todos que serão tiradas milhares de fotografias naquele local e é importante que nós por essa via valorizemos um equipamento de referência a nível nacional que está em Bragança e que é o castelo”, continuou o autarca brigantino, fazendo questão de sublinhar o “contributo muito significativo” da Bienal para a “preservação da nossa identidade e da nossa cultura tradicional”.

 

A cidade espanhola de León é a grande parceira da VIII Bienal da Máscara, trazendo à capital do nordeste nove grupos de mascarados

 

De acordo com Hernâni Dias, há “cada vez mais solicitações de outros pontos do país e do estrangeiro para colaborem connosco neste evento”, explicando a escolha de León como a mais lógica. “Nós este ano decidimos selecionar as máscaras de León por uma questão de proximidade e por uma questão de valorização, inclusivamente, do nosso processo de geminação que temos com esta cidade espanhola”, concluiu o edil que, a partir de amanhã, não terá mãos a medir com o decorrer em simultâneo de dois eventos, Mascararte e Smart Travel 2017.

No entanto, a VIII Bienal da Máscara terá o seu ponto alto já este sábado, a 2 de dezembro, com a construção de Máscara Humana na Praça Cavaleiro Ferreira, seguindo-se o desfile pelas principais artérias centrais da cidade rumo à Cidadela do Castelo, um momento conhecido por chamar a si centenas de pessoas ao centro histórico, e que culminará com a Queima do Mascareto.

De sublinhar, ainda, a apresentação do livro “A magia das Máscaras Portuguesas”, de António Pinelo Tiza, e a conferência “La Simbologia de las Máscaras”, por Adolfo Ares, integradas no programa da VIII Bienal da Máscara – Mascararte, a terem lugar já esta sexta-feira, dia 1 de dezembro, a partir das 18 horas, no Centro Cultural Municipal Adriano Moreira.

 


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