A lixeira tem sido o destino das cerca de 40 toneladas de lixo produzidas por dia no concelho, embora, desde o início das obras para a selagem, as descargas tenham vindo a ser feitas numa plataforma inferior fora dessa zona, obrigando à sua posterior transferência para a área a ser selada, onde os camionistas pretendiam naquele dia descarregar os resíduos.

Segundo o sub-empreiteiro, António Correia, o lixo só poderá ser depositado naquela área se a Câmara Municipal "pagar" pelo acréscimo de superfície a ser selada por consequência dessa circunstância. "Enquanto não houver negociações, os camiões não descarregam", afirmou.

Esta situação acabou por ser denunciada por Jorge Gomes, o candidato socialista à Câmara, uma circunstância que levou Jorge Nunes a considerar esta situação como "uma provocação montada pelo candidato do PS", de quem, diz Jorge Nunes, o sub-empreiteiro em causa é "apoiante expresso e claro".

O autarca referiu ainda que a Câmara Municipal "não reconhece" o empreiteiro em causa como tal, uma vez que a obra foi adjudicada ao consórcio que deverá agora proceder à sua substituição, na sequência desta atitude de "pouca dignidade".

Jorge Nunes justifica o depósito dos resíduos na lixeira nesta altura com o facto de ainda não estarem concluídos o ecocentro e a estação de transferência que irão servir o município a partir de Janeiro, altura em que o lixo da terra fria passará a ser levado para o aterro sanitário da Terra Quente, equipamentos que deverão estar concluídos também no fim do ano. Até lá, conclui o autarca, o lixo vai ter que ser depositado nesta lixeira, a não ser que seja depositado "à porta do candidato do PS".



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