O Congresso de Medicina Popular pÎ-la no mapa, mas as coordenadas para chegar a Vilar de Perdizes ainda deixam muito a desejar. Depois de voltas e voltas dispensáveis, muitos dos forasteiros só descobrem a pequena aldeia barrosã à custa de indicações telefónicas.

Na maioria dos casos, o interlocutor é o próprio padre Fontes, ligado, desde o início, à organização deste evento a decorrer em Vilar de Perdizes até domingo.

Agastado com a função de \"GPS\", Fontes critica a Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso e a Câmara Municipal de Montalegre e as dos concelhos limítrofes (Chaves e Boticas) pela falta de colaboração nesta matéria.

\"Já falei com todos, mas as placas continuam por colocar ano após ano. Há interesses políticos. Montalegre, por exemplo, tem interesse que antes de irem para Vilar de Perdizes, os visitantes passem pela vila!\", afirmou, anteontem à noite, ao JN, António Fontes, à margem da inauguração do 20ª edição do Congresso de Medicina Popular, que teve lugar na passada quinta-feira.

Além disso, segundo o pároco, na cidade de Chaves, onde desaguam muitos dos forasteiros que vêm da zona do Porto ou Lisboa, por exemplo, também não existe qualquer placa que indique o caminho para Vilar de Perdizes, o que faz com que muitas pessoas optem por seguir as setas para Montalegre, mas pelo caminho mais penoso e longínquo (a EN103), passando, assim, pelo concelho de Boticas.

A par da má sinalização geográfica, Fontes critica também a sinalética turística. E dá como exemplo as próprias placas existentes à entrada de Vilar de Perdizes sobre determinados vestígios arqueológicos.

\"Fomenta-se o turismo, o turista fica com vontade de descobrir, mas depois como não consegue encontrar nada e é a frustração\", critica. Para hoje, e entre outros, do leque de congressistas faz parte uma intervenção do polémico padre Humberto Gama, um clérigo exorcista, segundo o próprio programa do Congresso.



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