No passado dia 10, José Manuel Correia de Barros venceu, por apenas um voto, as eleições que o consagraram como o novo presidente da Região de Turismo da Serra do Marão. Estavam a sufrágio duas listas, sendo a outra liderada por Armindo Miro, que ocupava o cargo há quatro anos.

Visivelmente satisfeito com o resultado eleitoral, José Manuel Correia de Barros afirmou, poucos minutos após a contagem dos votos, que "já esperava uma vitória". E garantiu que agora, "na Região de Turismo da Serra do Marão, para além de mudar o presidente, mudará também o estilo e a forma de encarar a região", porque "há coisas que vejo de forma diferente da que via o ex-presidente", explicou.

A primeira medida do novo presidente será analisar, em conjunto com a sua equipa, que considera "fundamental" para "trabalhar em prol da região", os problemas que aí se verificam, e "arregaçar as mangas" para os resolver.

Para José Manuel Correia de Barros "há muito para promover na região", com destaque para o Douro, um dos seus "grandes potenciais", recentemente classificado como Património Mundial da UNESCO. O novo presidente considera importante fazer pacotes turísticos com a Galiza e o Nordeste peninsular, para trazer à região "alguns dos milhares de turistas que visitam Santiago de Compostela". Potenciar o património ambiental, dinamizar o turismo cultural e apostar no turismo rural como alternativa às praias, são outros dos objectivos de José Manuel Correia de Barros, que não deixou também de destacar o vinho e a gastronomia da região.

Armindo Miro esteve quatro anos há frente da Região de Turismo da Serra do Marão. No seu mandato, foi responsável pela aquisição do edifício da sede desta instituição, alvo de um novo projecto em curso, ao qual acredita que o novo presidente "saberá dar continuidade". Apesar de não ter ficado "magoado", o candidato derrotado assumiu estar "decepcionado" com o resultado das eleições. No entanto, afirmou que estava "com mais ânimo para continuar a trabalhar e a lutar pela região".

Armindo Miro afirma que sai "consciente de ter feito um bom trabalho, no sentido de melhorar o serviço prestado à região, não só em termos de apoio local, como de promoção". "Sinto que cumpri o meu dever, que utilizei todo o meu saber e capacidade para trabalhar, e por isso aqui estou, disponível para continuar a trabalhar no que entenderem que poderei fazer", concluiu.



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