Em protesto contra a atitude da empresa privada Unicelf, os trabalhadores foram manifestar-se junto ao Governo Civil da cidade.

Branquinho Pinto, da União de Sindicatos de Vila Real, referiu que a manifestação teve como objectivo "sensibilizar o representante do Governo no distrito para o incumprimento da lei da greve e para a inércia da Inspecção Geral do Trabalho".

Segundo o sindicalista, o Governador comprometeu-se a averiguar a situação e realizar esforços perante as autoridades responsáveis para o cumprimento dos direitos dos trabalhadores.

Os encarregados da Unicelf na cantina do hospital de Vila Real recusaram-se a prestar declarações sobre as acusações dos grevistas.

O representante do Sindicato de Hotelaria, Francisco Figueiredo, salientou que a alimentação dos doentes do hospital está a ser assegurada, no entanto, os funcionários terão de tomar as suas refeições fora da unidade hospitalar.

A Unicelf está a explorar a cantina do hospital de Vila Real há quatro anos, sendo esta a terceira greve realizada pelos seus funcionários. Os trabalhadores em greve reivindicaram um aumento salarial para a reposição do poder de compra, as 35 horas de trabalho semanais, 25 dias úteis de férias e um acréscimo de 50 por cento para o serviço ao fim-de-semana.



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