O Teatro de Vila Real inicia 2018 com o Festival de Ano Novo (FAN) que inclui sete espetáculos, com artistas de quatro países, e decorre sob o mote “da tradição à contemporaneidade”, anunciou hoje a instituição.

O FAN, que se realiza entre 05 a 27 de janeiro, celebra a música de tradição ou inspiração clássica.

A abertura do festival será feita com a música de Tchaikovsky para o bailado “O Quebra-Nozes” e, no encerramento, ouvir-se-á a Orquestra de Câmara Galega, pela primeira vez em Vila Real, com um repertório eclético, entre compositores intemporais e contemporâneos da Galiza.

Pelo meio, segundo explicou o teatro municipal, em comunicado, realizar-se-ão quatro concertos intimistas.

Atuando num ambiente de proximidade para uma plateia instalada no próprio palco, estarão dois instrumentistas nacionais, nomeadamente Filipe Quaresma, violoncelo, e Afonso Fesch, violino, com repertórios de Bach a autores mais recentes.

Ao palco subirão ainda convidados internacionais da área clássica contemporânea, minimalista e eletrónica, como o pianista francês Quentin Sirjacq e o duo alemão de piano e violoncelo CEEYS.

O público familiar, crianças, pais e avós, poderá assistir a um filme-concerto com a música ao vivo dos Space Ensemble.

Depois, durante o primeiro trimestre de 2018, o Teatro de Vila Real recebe também Rui Veloso, no âmbito de uma digressão acústica que está a percorrer o país, e Gisela João.

Segundo a casa de espetáculos transmontana, a programação musical do trimestre é “sobretudo feita de diversidade”.

Nos primeiros meses do ano, o teatro acolhe ainda a terceira edição do festival de inverno "Boreal", que se constituiu como montra da “vivacidade das novas gerações lusas”, com um cartaz de dez nomes liderado por Mirror People e Keep Razors Sharp.

A programação inclui também 10 sessões de cinema, integradas nos ciclos Cinema Sem Pipocas, Shortcutz e Olhares do Mediterrâneo – Cinema no Feminino, que pela primeira vez se apresenta em Vila Real, numa parceria entre o Teatro e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

O trimestre termina com o festival de teatro “Vinte e Sete”, que inclui seis produções que vão desde o teatro assente em textos dramáticos ao teatro gestual, das marionetas ao teatro em cruzamento com o circo contemporâneo

A peça “A grande vaga de frio”, com Emília Silvestre, abre o “Vinte e sete” no Dia Mundial do Teatro.
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