Barroso da Fonte

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Dia do Santo Anjo da Guarda de Portugal

O Presidente da Comissão Executiva para a Homenagem Nacional aos Combatentes do Ultramar, neste 10 de  Junho de 2022, fez-me chegar um programa religioso e militar, para tão simbólica data.

A cerimónia  inter - religiosa católica  e muçulmana decorrerá na Igreja dos Jerónimos, presidida pelo Bispo das Forças Armadas, com a participação do quarteto de cordas da GNR.

O Prof. Doutor Humberto Nuno de Oliveira fará um discurso alusivo à data; e como a Comissão alude ao 10 de Junho, «como Dia do Santo Anjo da Guarda de Portugal», presumo que possa justificar essa figura da Igreja, como revelação divina que sempre esteve presente nos grandes momentos da epopeia Nacional.

De facto ai se pode ler que o Anjo Custódio do Reino (1518-1520) aparece numa escultura, em madeira, no Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra.

Nessa fonte se afirma que a «Escultura de Diogo Pires, o Moço (séc. XVI). A festa do Anjo Custódio de Portugal  se realiza em Portugal, no terceiro domingo de Julho, desde, pelo menos, 1504, ano em que o rei D. Manuel I escreveu às câmaras de Évora e Coimbra a informar do pedido feito ao papa Leão X, com os Prelados dos nossos reinos, da instituição da festa do Anjo Custódio do Reino. Bem andou a Comissão Executiva para a Homenagem nacional deste ano, à qual preside o Tenente-General (na reforma), Manuel Bação da Costa Lemos. É o 29º  desfile frente ao Monumento aos Combatentes do Ultramar.

  

Título: Anjo Custódio do Reino

Nesse mesmo dia, dez de Junho, passou a chamar-se o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Pelo que atrás  se diz, para os católicos, é também a data em que se celebra o Anjo da Guarda de Portugal, a devoção mais antiga do País.

Nas próximas linhas contamos a história por detrás de mais um importante momento do Calendário Litúrgico da Igreja em Portugal, o qual extravasou as fronteiras da antiga Lusitânia e é já, uma tradição nos quatro cantos do mundo-se nessa fonte, adianta-se nesse documento.

A devoção ao Anjo da Guarda é muito antiga em Portugal, tendo ganho um lugar especial com as Aparições do Anjo, em Fátima, aos Pastorinhos. Mensageiros de Deus, em momentos decisivos da História da Salvação, os anjos estão encarregados da guarda dos homens e da proteção da Igreja, nomeadamente contra os ataques e acção maléfica dos anjos caídos.

A fé cristã crê também que cada nação possui em particular um anjo encarregado de velar por ela. A pedido do rei D. Manuel I de Portugal, o Papa Júlio II instituiu, em 1504, a festa do “Anjo Custódio do Reino”, cujo culto já seria antigo em Portugal.

O pedido terá sido feito ao Papa Leão X e este autorizou a sua realização, no terceiro Domingo de Julho. A devoção quase desapareceu depois do Século XVII, mas seria restaurada mais tarde, em 1952, quando mandada inserir no Calendário Litúrgico português pelo Papa Pio XII, para comemorar o dia de Portugal no 10 de Junho.

 

Barroso da Fonte


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