A cada 2 segundos, 1 pessoa é obrigada a abandonar a sua casa o seu "modus vivendi" ou por guerras, ou por catástrofes naturais (mudanças climáticas incl.) ou devido a fome! Em 2017, estimava-se que seria a cada 4 segundos.
Neste país onde vivo, com grande fanfarra o governo suspenso anuncia o salário mínimo em 2022 a 705.00€ comparando-o com 2004 a 426.50. nos Açores passa de 698.00 a 740.00€
As pensões abaixo de 800 euros sobem 1% o que dará uns 8 euros antes de impostos mas a inflação a 1,5% já retirou 12 euros ao poder de compra.
Dizem-me que não há professores, mas também me sussurram que o poder de compra deles em 2021 é inferior ao que tinham em 2010, e piora se compararmos mais para trás.
Dos jovens portugueses 78% considera que há cada vez menos oportunidades de emprego em Portugal e dos que trabalham 72% recebem menos de 950 euros e 23% recebe abaixo de 600 euros. A maioria só pensa em emigrar (Estas são algumas das conclusões do estudo “Os Jovens em Portugal, Hoje” da Fundação Francisco Manuel dos Santos, coordenado por Laura Sagnier e Alex Morell.)
Mas há esperança pois os serviços de informação nacionais estão a recrutar espiões entre 21 e 41 anos, e os principais agentes, (oficiais de informação) têm de ser licenciados.
Menos esperança há para os que se preocupam com pandemias. Andam todos aflitos com uma nova variante que ninguém sabe onde nasceu mas foi cientificamente identificada na África do Sul, esquecendo, porém que já havia um filme chamado Omicron em 1963…coincidências, dirão uns.
Apetece logo fugir, talvez, para Covas do Monte em São Pedro do Sul, com 50 pessoas e 2500 cabras…mas depois lembrei-me que já não há lugares sagrados nem sossegados (exceto numas pequenas localidades nas ilhas dos Açores) onde acabo de fazer o meu pedido ao pai natal….
Sem esquecer que no dia 1 de dezembro alguns patuscos saudosistas celebraram o dia da restauração da independência esquecendo que hoje somos tudo menos independentes…e os espanhóis nem são a maior ameaça.
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