Henrique Ferreira

Henrique Ferreira

Feliz 2018

Feliz 2018 para todas, para todos e para todas.

Não sei se assim consigo abranger com os meus votos os homens, as mulheres, as mulheres-homens e os homens-mulheres, ditos, estes últimos, transgénero. Possivelmente, em breve, não poderei dizer transgénero mas talvez transgener para não ter de dizer transgénero e transgénera. A linguagem pode ser obrigada a mudar para exprimir toda a diversidade de gener (género). Talvez os ingleses tenham razão com a simplicidade e maleabiliudade do «gender» . Sobretudo, não quero que cheguemos à diversidade do Canadá, onde já há 22 géneros (que confiusão, não?).

Bem, como é que podemos ser todos felizes se para desejar felicidades para todos tenho de dizer todos, todas e tods? Já sabemos que o mal de uns é o bem de outros e que tem de o Estado Social roubar muito a uns para dar alguma coisa a outros. Pois, o Estado Social bem conseguido é o equilíbrio do Robin dos Bosques: roubar justamente a uns para dar a outros. E se as coisas se invertem: se passam a ser os doados a causa do roubo? Não sei responder.

Bom, chega de retórica. Eu só quis desejar Bom 2018. Em relação a 2017, que não haja incêndios, coisa altamente improvável. E que haja um pouco mais de dinheiro e de saúde. O resto, o resto é invenção dos portugueses, das portuguesas e ds portuguess.


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