Chrys Chrystello

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Helena Chrystello um ano de saudade

567. Helena Chrystello um ano de saudade, janº 2025

….Tempus fugit, e estamos (26.1.2025) a completar um ano sobre a partida da professora, tradutora, antologiadora que há 20 anos veio para os Açores e aqui se radicou.

Como vice-presidente dos Colóquios da Lusofonia ela foi o motor de várias iniciativas pioneiras (uma antologia bilingue de autores açorianos, um livro de poetas açorianos multilingue e várias antologias didáticas, que se comprazia em publicar tendo criado o hábito d elevar autores dos colóquios a escolas e universidades (nos Açores e no mundo).

Em outubro passado na 39ª edição dos colóquios em Santa Maria duas obras suas foram publicadas: A “Antologia do Humor Açoriano” (em parceria com Aníbal Pires) e uma novela inédita de sua autoria datada de 1976, “O silêncio da paixão”, a que se acrescentaria um livro em sua honra “20 poemas 29 anos com a Nini”

Entretanto a “sua” EBI da Maia em S. Miguel batizou a Biblioteca com o seu nome a essa Biblioteca ha-via doado mais de mil exemplares a que a sua editora Letras Lavadas acrescentou mais 300 exemplares.

Numa terra em que abundam homenagens, cremos ser oportuno lembrar aos políticos, que tratam des-tas coisas, que seria justo atribuir uma Insígnia Autonómica a Helena Chrystello, em virtude da abnega-da dedicação de quatro décadas ao ensino (na EBI Maia de 2005 até à sua morte em 26.1.2024), à lín-gua portuguesa e aos autores de matriz literária açoriana (ao longo de 20 anos). Uma professora que nunca pediu e sempre deu tudo à Escola açoriana e seus alunos, à literatura de matriz açoriana e seus autores (com mecenato anónimo de autores e obras) e pelas antologias já publicadas merece o reco-nhecimento dos seus pares, da nação açoriana e do seu povo, representados pela ALRA. Até ao momen-to apenas a autarquia (e Assembleia Municipal) da Ribeira Grande lhe prestaram o devido preito.



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