Jovens na Sociedade de Hoje

Os Jovens são os protagonistas do futuro, se fizermos uma retrospetiva ao passado constatamos que os jovens tiveram em várias ocasiões um papel importante na mudança de paradigma em cada momento. Para mim é claro que o futuro da participação jovem na sociedade está alicerçada numa restruturação / Inovação nos modelos que se encontram desgastados e uma aposta da mobilidade intercultural (nacional e internacional)

As grandes transformações das sociedades acontecem com os jovens, sempre assim sucedeu e continuará a suceder. O caminho nunca é fácil, mas tem de ser feito. A sociedade pela qual hoje lutamos será aquela em que viveremos no futuro. Aquela em que teremos ou não emprego, aquela em que educaremos os nossos filhos.

Em Portugal temos bons exemplos da participação dos jovens na sociedade, como o Maio de 68 que foi o palco das reivindicações dos estudantes, como o 25 de Abril que hoje toda a sociedade reconhece como um grande passo para o país que envolveu também os jovens e como em 2019 milhares de jovens saíram à rua, em luta pelo clima, nas principais cidades do nosso País.

Estou apenas a dar alguns exemplos de intervenção efetiva dos jovens, nos problemas que afetam a sociedade em cada momento e não só naqueles que lhes são específicos. É esse o caminho para a credibilização da classe estudantil e juvenil, mas também para um país adaptado as necessidades de cada época. A participação não terá de ser só nas ruas, pode ser em qualquer local de intervenção cívica, mas tem que deixar de ser egoísta, por mediatismo, por aproveitamento político, com complexos e ser cada vez mais uma luta por causas comuns, problemas reais e transformações da sociedade.

É necessário reconhecer que os jovens são intervenientes fundamentais na construção da democracia, é importante envolver e reconhecer os jovens e as partes interessadas no domínio da juventude como parceiros fundamentais para o reforço da participação a fim de combater esses desafios e trabalhar rumo a uma sociedade inclusiva, participativa, inovadora e pacífica.

Em minha opinião os jovens são inovadores e agentes da mudança e os seus contributos devem ser ativamente apoiados, e encarados como essenciais para a construção de uma sociedade equilibrada. Mais ainda, a participação dos jovens promove o envolvimento cívico e a cidadania ativa. Além disso, a cidadania participativa e o pensamento crítico, desempenham um papel essencial no seu desenvolvimento.

Acredito que uma das realidades que incentiva uma dinâmica de participação é a mobilidade dos jovens, visto ser fundamental para trocar e debater ideias, divulgar a inovação e a tecnologia, criar ligações interpessoais fortes, contribuir para o desenvolvimento pessoal, conhecer novas realidades, bem como para promover competências interculturais.

Reconheço o papel das organizações juvenis, dou destaque às Associações de Estudantes e às Associações Académicas, instrumento de união, serviço e formação vitais na representação e interação dos jovens nas universidades, para que façam o seu melhor não só por um Ensino Superior melhor, mas por um Portugal melhor.

 


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