Não esperemos!

A distância à terra, afastou aqueles que em algum momento, por escolha ou necessidade decidiram viajar. Não pararam a sua intervenção no desenvolvimento das regiões em que a terra se confunde com a vida de quem nelas vive, viveu e vem viver.

Todas as regiões se desenvolvem, principalmente, pela ação dos residentes. Desde sempre, como agora e no futuro, os problemas são resolvidos pelas pessoas que os sentem, e esperar que venham resolver os nossos problemas, apenas serve para desculpar a nossa inércia e desinteresse pela resolução dos problemas que por vezes são de fácil resolução.

Não há pessoas, é verdade e não é verdade, segundo o INE no concelho de Bragança havia 33.055 habitantes e em 2011 o nº de habitantes era de 35.341. A distribuição da população no concelho de Bragança, foi alterada, função das opções tomadas em cada momento de acordo com os presumíveis interesses dos seus habitantes.

As condições naturais do nosso concelho, não podem ser alteradas, devem ser potenciadas e não negligenciadas. A criação de escolas, a realização de verdadeiros investimentos, florestação, de vias de comunicação, meios de comunicação e disponibilização de serviços básicos aos habitantes do concelho devem ser realizados de tal forma que quando alguém tem de abandonar o nosso concelho, leve o sentimento de regressar um dm dia sem por em causa as condições básicas existentes nas terras para onde um dia viajaram.

Não esperemos que nos venham apresentar soluções para os “problemas” da nossa região, decidamos, e através de ações concretas e investimentos criteriosos demonstremos aos habitantes do concelho, atuais, aos que saíram e aos que gostávamos que viessem viver para o nosso concelho, que estamos a trabalhar para criar condições para manter, receber e atrair pessoas.

Através destas crónicas, pretendo dar a conhecer os meus pontos de vista, tão certos como outros. Sou militante de um partido político e não, eles, os políticos, não vêm de Marte mas sobre esses, teremos oportunidade para falar.


Partilhar:

+ Crónicas

Não esperemos!