Alexandre Parafita

Alexandre Parafita

O Estado é cúmplice dos incendiários

1 – Existem hoje drones que alcançam uma área de mais de 100 quilómetros. Tal significa que o uso profissional destes aparelhos, uma dúzia deles, a “patrulhar” o país, nestes dias mais ameaçadores, poderiam identificar a origem dos fogos e identificar os incendiários. Se o Estado não reconhece a pertinência do seu uso, nestes dias, está a dar uma “ajuda” aos incendiários, dando-lhes absoluta liberdade e impunidade para atuarem.

2 – Depois, os sucessivos avisos amarelos com a indicação de risco máximo de incêndios para territórios identificados, e bem selecionados, servem também de “indicadores” para os potenciais incendiários, como que a dizer-lhes: Tendes agora o caminho facilitado e aberto!

3 ¬ Se logo após estes avisos, saíssem para os céus esses tais drones-patrulhadores, vigilantes, que cobrem mais de 100 kms à volta, evitar-se-iam as tragédias que ontem, hoje e, provavelmente, amanhã, continuam a flagelar Portugal, com gente inocente, de novo, a morrer.

4 - Um Estado assim, que deixa fugir da prisão os piores criminosos e coloca este indefeso país à mercê de bandidos da pior espécie, é um Estado manso, negligente, incapaz… um Estado que não nos serve.



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