Os tempos que se avizinham, para os socialistas do Distrito de Bragança, não são de festa mas de união, combate, estratégia e responsabilidade.
A festa não está acessível a curto prazo para estes socialistas. A festa ficou lá traz em 30 de Janeiro de 2022, quando tivemos o dobro dos deputados do PSD. A festa tem de aguardar pelas lutas que se avizinham Europeias /2024 e Autárquicas/2025, isto se houver introspecção com assunção da responsabilidade nos últimos actos que reiteradamente alguns socialistas nos presenteiam.
Para festejar nestas próximas disputas temos de sair unidos das eleições internas, Concelhias Julho/2024 e Distritais Setembro/2024. Estas eleições internas são determinantes para o nosso Distrito e também para o Partido Socialista.
Os representantes socialistas nas Direcções e Administrações dos vários serviços públicos, vão ser afastados pelos “AD´s” sedentos de poder como nos habituaram. Nos últimos oito anos vimos estes serviços públicos bem geridos, perto dos utentes, com investimentos significativos tanto em infra-estruturas como em recursos humanos, eficientes e eficazes mas, sempre de fácil acesso, ou seja a cumprir o seu dever de servir a população. Quem vier a seguir que lhe tome o exemplo.
Os próximos combates a travar (europeias e autárquicas) não vão ser fáceis pela concentração de poder, desigualdade nas “armas”, ruído, falsidades e promessas de tudo a todos, para vencer só com argumentos criteriosos, causas públicas e disponibilidade total.
A estratégia tem de ser objectiva, linear, clara e honesta. Temos de adoptar um discurso credível e convincente. Temos de conhecer os problemas dos nossos conterrâneos e propor soluções exequíveis, temos de atrair e reter os jovens sentindo os seus asseios, temos de estar com os empresários para estes criarem emprego, temos de conhecer as especificidades dos vários factores que integram a nossa sociedade e sem sobressaltos fazer o caminho para um Distrito melhor, atractivo e competente.
Sermos responsáveis é o mais difícil. Esta dificuldade advém de querer ganhar a qualquer custo. Ganhar para ter poder é o que destrói a credibilidade. Ganhar para governar, para trabalhar, para ser solidário, humano e encurtar distância entre os eleitores e os eleitos é o ganhar responsável. É necessário que esta estratégia se centre no “ganhar-ganhar”, este “ganhar-ganhar” só é conseguido quando todas as partes ganham. O “ganhar-perder” é como os eleitores veem os políticos, o povo perde os políticos ganham. O “perder-perder” é o oposto do “ganhar-ganhar”, a ninguém interessa e manifesta-se na incompetência dos actores.
Desde sempre que o meu lema foi de que em primeiro lugar está a Região, depois o País e a seguir vem o partido. Também mantenho a coerência ao continuar a afirmar que os partidos são o único veículo capaz de influenciar/implementar políticas de desenvolvimento sustentado, integrado e de âmbito alargado.
O poder autárquico é pela proximidade, conhecimento e poder de decisão quem mais pode fazer por cada Concelho, temos bons exemplos de autarcas socialistas e o oposto, salvo raras e louváveis excepções, noutros partidos.
O tempo urge, as carências da região são muitas e os problemas têm de ser transformados em desafios a vencer.
Camaradas vamos à luta, vamos ganhar as batalhas para a região sair fortalecida, desenvolvida e apetecível.
