Este espaço de reflexão e partilha que hoje inauguramos no Jornal Diário de Trás-os-Montes resulta do desafio lançado pelo seu Diretor António Pereira, que aceitei pela estima pessoal que me merece e pelo reconhecimento do seu trabalho dedicado à região que me viu nascer e onde aprendi a dar nome às coisas, a olhar o mundo e os princípios e valores que norteiam a minha vida.
É nesta região que nos une, este Trás-os-Montes e Alto Douro que amamos, que mergulham os meus sonhos de menina, a visão humanista de raiz católica que me caracteriza, a vivência dos sentimentos mais nobres e puros, a descoberta da grandeza da alma das pessoas humildes e generosas que repartem até o que lhes faz falta, a consciência de que só a firmeza da vontade e o trabalho árduo nos permitirão superar os obstáculos da vida e a crença de que nunca devemos desistir dos nossos sonhos e projetos se eles tiverem como prioridade o Bem e o Bem Comum.
E, por isso, aqui estarei convosco, com a regularidade possível, para vos falar-escrever sobre mim, sobre nós, sobre o mundo, que temos a obrigação de tornar um lugar melhor para todos, e para recordar, a cada dia, que cada um(a) de nós pode fazer a diferença, à sua maneira e dentro daquilo que estiver ao seu alcance, porque a sociedade precisa de cidadãos ativos e empenhados, inconformados e críticos, altruístas e disponíveis, idealistas e simultaneamente realistas, capazes de sonhar, de construir, de respeitar, de envolver, de integrar e de dar voz aos que não conseguem ter voz pelas mais diversas razões.
Será nossa a Praça Pública. De Trás-os-Montes para o mundo. Até já!
