Isabel Ferreira. Podia trabalhar em qualquer universidade do mundo, mas optou por Trás-os-Montes, a região onde nasceu. (“Sou uma pessoa de afetos, tenho a minha família em Bragança”, justificou-se ao Expresso em 2017).
Sabe-se que é hoje uma das cientistas portuguesas mais influentes e com maior projeção mundial – dizem-no os rankings, que contabilizam os trabalhos científicos mais citados no mundo. Não admira, pois, que o centro de investigação que dirige em Bragança (Centro de Investigação da Montanha) tenha recebido a classificação de “Excelente”, a classificação máxima na avaliação internacional dos centros de investigação que a FCT acaba de divulgar. Classificação idêntica obteve também o “Research Centre in Digitalization and Intelligent Robotics”, igualmente com sede em Bragança.
Com estes exemplos, fica bem claro como Trás-os-Montes pode continuar longe da capital (como insistem os governos centralistas de Lisboa…), mas está perto do Mundo!
Isabel Ferreira vai ser empossada como vice-presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) na próxima segunda-feira (1 de julho), às 9h. Parabéns!
