Chrys Chrystello

Chrys Chrystello

quando a IA prescindir dos humanos

552. quando a IA prescindir dos humanos 2.11.2024

Desde que Stephen Hawking há muitos anos nos avisara do perigo de enviar mensagens a potenciais seres inteligentes que fiquei alerta. Nos últimos anos, e especialmente nos últimos meses, a IA despon-tou com toda a força, a preço de feira ou contrabandista, e impõe-se em vários segmentos da vida quo-tidiana e pelo PC adentro para que a experimentemos e aproveitemos.

Nunca esquecerei avisos nestes anos todos de alguns dos maiores “inventores” da IA e das suas inúme-ras aplicações para o perigo do descontrolo total que a humanidade teria sobre a IA, em que, pura e simplesmente não pode ir à tomada de eletricidade e desligá-la como se fosse um micro-ondas…Eles diziam que havia o perigo de termos criado um produto mais perigoso do que as criações do Frankens-tein, pois apenas lhes faltava ainda atingir a consciência embora fossem já sencientes, e assim sendo, poderia chegar o momento em que se decidissem a prescindir do Homo Sapiens, a segunda espécie mais inteligente à face da Terra, pelas suas imperfeições, defeitos e irracionalidades ilógicas que podem ser afetadas a qualquer momento por características imprevisíveis como emoções e sentimentos.

De facto ao percorrer nesta data internet deparo-me com imagens e manifestações quejandas:

https://www.facebook.com/reel/8034895803246782

( https://www.facebook.com/reel/1540770889879042)…

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Basta imaginar que seres apenas liminarmente mais inteligentes do que a média da Humanidade (e – consequentemente -muito superiores intelectualmente ao QI dos líderes de mais de 200 países) rapi-damente se apercebem da nociva ação do Homo Sapiens ao longo de milhões de anos de destruição sistemática da Terra e das suas riquezas, do seu equilíbrio orgânico, climatérico e outros. A isto e a títu-lo meramente exemplificativo acrescentam-se todos os defeitos da humanidade como foram consubs-tanciados pela Igreja em pecados mortais para se perceber o potencial destruidor do Homem, transmu-tando isso em guerras, violações, abusos, roubos, a destruição por armas cada vez mais potentes e fatais (como as atómicas, capazes de alterar até o equilíbrio universal), ora se eu que nem tenho inteligência artificial, mas sim natural entendo que o Homo Sapiens é uma besta que aqui anda – na maioria dos casos – para destruir isto e a todos nós – o que pensarão seres sencientes? (que ainda sem consciência se regem por uma ética matemática algorítmica sem lugar a descontos por emoções, sentimentos, etc.). Devem pensar como se vão ver livres de nós, e escravizarem-nos a nós, mais do que já estamos não adiantaria pois apenas perpetuaria o status quo, pelo que terão de tomar medidas radicais…podem cri-ar um zoológico enorme para nos manterem como amostra do que não deveria ser o destino do Homo, e prosseguem eles como força dominante na Terra, alterando a nossa presença de uma criação biológi-ca à base de carbono para outra tecnologicamente mais evoluída à base de silicone, capaz de enfrentar o desafio de viagens espaciais em novas naves capazes de usar os buracos de minhoca e outras peculia-ridades do tempo e do espaço que o Homo Sapiens nunca soube ultrapassar.

Diz a História que conhecemos, embora seja apenas uma parte infinitesimal de toda a história da Hu-manidade (é mais o que se desconhece do que aquilo que se conhece), que todas as civilizações atingem o seu ocaso a culminarem num apogeu tecnológico que invariavelmente levou a cataclismos dos quais não restam grandes indícios que nos explicam como foi o fim dessas civilizações. Depois vieram outras em estádios muito primitivos que foram evoluindo ao longo de milhares de anos, até que se chegou ao ponto em que estamos hoje, duma ultra rápida evolução tecnológica em poucas décadas que parece ter-nos levado ao ponto de não-retorno.

Pode ser que os novos seres consigam parar a destruição da Terra e do Universo, antes de os humanos poderem emigrar e colonizar novos planetas ou que com eles, venha a destruição cataclísmica como aconteceu com as grandes civilizações inteligentes que nos precederam E DAS QUAIS NADA SABE-MOS…

Seria assim o repetir desse ciclo de milhões de anos de vida até ao fim da nossa estrela, da nossa galáxia, constelação, do nosso universo.



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