Os Transmontanos do Distrito de Bragança vão ser chamados a escolher, dentro do que lhes impõem os partidos PS e PSD, que Primeiro-ministro querem e por arrastamento eleger os deputados que nos vão representar, na próxima legislatura.
O PSD com Rui Rio não deve fazer alterações aos actuais impostos deputados e repetir Adão Silva, que iniciou a vida parlamentar no longínquo ano de 1987, na V legislatura, a ficar na história, só pelo estatuto que conseguiu a nível Nacional. Isabel Lopes, possivelmente pouca gente se recorda que é deputada nesta XIV legislatura, o seu contributo está plasmado numa folha em branco.
No pouco provável PSD de Paulo Rangel, na falta de notáveis do Distrito a apoia-lo é muito possível que venhamos a ter o filho pródigo, também conhecido por Transmontano ocasional, o Luís Montenegro que é ex-várias coisas e actualmente do contra à actual direcção.
No PS é tempo de DESPERTAR, renovar, revigorar, para ganhar o Distrito, igualando o resultado de 1995. Jorge Gomes, Presidente da Federação Socialista no Distrito de Bragança, é de quem se espera o corte com a metodologia na escolha dos elementos da lista para nos representar. O seu contributo para o PS e Distrito, vai desde Deputado há seis anos, Secretário de Estado da Administração Interna e Governador Civil. Ficou com direito inalienável de passar à situação de consultor, senador na fila de trás. É com essa atitude que pode e deve ser útil. A sua prestação deplorável como candidato à CMB e os resultados desonrosos no Distrito a isso fica obrigado. A juntar que como deputado deixa a folha de registo da actividade em branco.
António Costa, nesta legislatura, nomeou quatro Secretários de Estado do Distrito, todos eles deram conta do recado. Com Sobrinho Teixeira que vem do governo anterior, sabemos com o que podemos contar, homem de causas, as dificuldades são desafios e com a sua persistência consegue alcançar os objectivos a que se propõe. O próximo governo ficava a ganhar com ele promovido a ministro, preferencialmente noutra pasta. Berta Nunes é política a tempo inteiro, seja na Diáspora ou no Distrito, tem energia para estar onde é necessária a lutar pelos ideais e por quem a elege. Desenvolveu trabalho suficiente para integrar o próximo governo. Isabel Ferreira, a investigadora polifacetada, sem procurar os holofotes, estes não a largam, revelou-se uma grande política e defensora do programa do governo PS. O trabalho destes dois anos foi de grande envolvimento e proveitoso para o Interior e Distrito. Este, ficaria a perder se o próximo executivo não a incluir. Antero Luís o vinhaense, mostrou a coragem de Transmontano num Ministério difícil, será porventura merecidamente promovido a Ministro.
Acredito que se a lista de deputados do PS pelo círculo eleitoral do Distrito de Bragança, incluir estas ilustres individualidades, de provas dadas, ganhava as próximas legislativas no Distrito. A ordem na lista não deve ser impeditivo de todos se sentirem honrados, como se sentiram de pertencer ao actual governo.
Ficava a lista completa com a integração da Inês Sofia, presidente da Juventude Socialista da Concelhia de Bragança e Tito Resende Presidente Federação da Juventude Socialista do Distrito ou os seus representantes.
No PS é tempo de escolher os melhores, personalidades de mérito reconhecido, de conhecimento acumulado para poderem intervir e serem ouvidos nos vários palcos, de profissionais de sucesso inquestionável em diversas áreas de actividade, com uma história de vida exemplar e reconhecida persistência na luta por causas Distritais e Nacionais.
Com estes candidatos os eleitores do Distrito não podiam dizer: são sempre os mesmos, só querem tacho, depois de lá estar esquecem-se da proveniência.
Os dirigentes do PS têm de mostrar desprendimento aos lugares e pugnar só pelo desenvolvimento do Distrito de Bragança, fazendo com que esta seja a sua primeira causa.
