Henrique Ferreira
Que Deus os ilumine
Avança a campanha eleitoral para as legislativas de 30 de Janeiro de 2022.
Com poucas ideias novas sobre o futuro do país.
Com muito poucas ideias para resolver o crescimento económico, o problema demográfico, o problema educativo, o problema da dívida pública, a pobreza endémica.
Mas temos de votar em um de 21 candidatos encabeçando os respetivos partidos/coligações ainda que a eleição seja para eleger deputados e não um cabeça de lista.
O PS propôs-se ao país em quase plebiscito, colocando ministros e scretários de estado em cabeças de lista. António Costa cometeu a pequena loucura de dizer que se vai embora se perder as eleições embora não tenha dito com clareza o que é perder. Além disso, usou de demasiada sobranceria na relação com os outros candidatos. E usou indevidamente o nome do Presidente da República.
Perante isto, Rui Rio aparece aos olhos do eleitorado como o homem virtuoso e a formiguinha trabalhadora, ainda por cima injustiçada por Clara de Sousa ao interrompê-lo tantas vezes ao longo dos debates sem o deixar aclarar as ideias.
O Povo Português tem sido extremamente sagaz a avaliar as virtudes e os defitos dos candidatos. Talvez prefira a simplicidade à sobranceria. Dia 30, veremos se assim foi.