Amigos da Ucrânia, reunidos em londres, sob a iniciativa do 1º ministro britânico, que não poupou críticas ao responsável das carnificinas no país vizinho, discutiram sobre os ataques bárbaros e indiscriminados a um país soberano. Putin, com o apoio do seu novo aliado, contranatura, que cortou o satélite e o armamento à invadida, aproveitou para reatar a destruição d’infraestruturas vitais, bem como edifícios residenciais e hospitais que, mui possivelmente, foi deixada às escuras para que assim acontecesse!...
A decorrer diligências com vista ao sessar fogo, ‘Donaldo Trunfo’, neste seu costumeiro jogo sujo, fez uso do seu poderoso sobrenome – para lhe cortar todas as vazas ao seu convidado pró jogo; mas em vez d’humilhar Volodomyr Zelensky, em direto da sala oval da casa branca, e o corte d’apoio militar e do satélite, deveria fazer o contrário, por forma a que a Ucrânia, que também está a ser atacada por tropas d’elite da Coreia do Norte, não fosse tão fragilizada prás futuras negociações, que deviam ser honestas. Mas pelo que nos temos apercebido, Trump, age com a mão na corda do pescoço do mais fraco, aproveitando pra lhe comer a carne e, até, rilhar-lhe os ossos! O que lhe vem fazendo à Ucrânia, devia envergonhar todos os estadunidenses! Se na palavra de Putin, nunca se pode confiar, na de Trump, pelo visto também não! Ambos dão uma no cravo e outra na ferradura; aliás, Putin, nem nos cravos da ferradura dele acerta, quanto mais nos cravos da do cavalo! Ele, pensando que está a expandir a Rússia, está é a enfraquecê-la e a levá-la pró abismo, mas aqui o generoso Donald Trump, desde que assumiu a presidência estadunidense, lamentavelmente, vem-no amparando!
Nesta guerra não há rigorosamente nada para negociar. Mas então a soberania dum país, mormente nos nossos dias, em tempo algum será objeto de negociação!? Portanto o Sr. Putin, conforme começou a guerra, de igual modo a deve terminar. Ele não tem nada a ver com a vontade soberana da Ucrânia. Não pode exigir que, mormente pela força bruta das armas, ela faça isto ou aquilo a seu bel-prazer e conta seu próprio interesse – isso são práticas dos países governados contra a vontade do seu povo, de resto, como é o caso da Rússia, cuja grande maioria dos seus cidadãos são antiguerra e pró-sistema ocidental
Quanto à Bielorrússia, se não fosse o peso interno, Lukachenco, teria envolvido suas tropas contra a vizinha Ucrânia, aliás, como lhe foi solicitado pelo seu comparsa russo. Sabemos que aquele é um lacaio deste, com a grandura do seu tamanho físico; que vai sendo travado pelo seu povo, pois a grande maioria odeia-o! Com efeito, todos os ditadores são adorados pela minoria privilegiada e odiados pela maioria em geral! A maior avalanche de russos odeia Putin, cuja vida dos mais baixos não lhe diz nada, senão vejamos como ele vai recrutar nas províncias mais pobres pra morrerem nas frentes de batalha às centenas por dia; que são obrigados a avançar, sabendo d’antemão que vão morrer, para desgastar o material bélico ucraniano, sendo abatidos se recuassem, pelo que alguns rendem-se e outros suicidam-se nas linhas da frente! Os comandantes russos a nível de companhia, recebem ordens para mandar abater os que recuarem das frentes. A pressão política sobre oficiais de maior grado é tanta que faz com que cheguem mesmo a trocar a vida de 150/200 sodados por um mero km2 d’avanço russo!!!
Voltemos a Londres, onde foi discutida a melhor maneira d’obrigar o agressor a sentar-se à mesa das negociações e assim tentar parar a guerra. De facto, todo mundo ganharia com isto, até a própria Rússia, se não fossem tantas ganâncias expansionistas da parte de sedentos putinistas! Estes querem tudo, mas pode não lhes tocar nada! Para já, arriscam a devolver a Crimeia à legitima soberania ucraniana; pois, pelo que temos visto e ouvido, os russos ali residentes já estão a fugir prá sua Rússia: Volodomyr Zelensk, 1ª herói da Ucrânia, disse que a guerra começou na Crimeia e na Crimeia irá terminar! Oxalá Deus o oiça e faça com que os ucranianos consigam mais este milagre!
Que os ataques bárbaros, na Ucrânia, parem é do interesse de todos a gente; que parem duma vez por todas e concordem com o sessar fogo justíssimo, é uma condição sine qua non. Mas o apetite de Vladimir Putin, pelos conflitos e os caos, mina a segurança ocidental, fazendo aumentar o custo de vida em todos os países; todavia muito mais na federação russa! De facto, os russos estão a sentir na pele, em tudo, os efeitos da miserável operação militar especial do seu ditador, tendo mesmo d’ampliar os cemitérios, para glória de quem defende o direito internacional na heroína Ucrânia!
Os chefes d’Estado e de Governo, em Londres, estiveram coesos e unido, faltando apenas duas ovelhas ronhosas, Orbán, da Hungria e outro da Chéquia, comparsas de Putin. Ali se encontraram reunidos todos os restantes dirigentes dos países da União Europeia; aos quais se juntaram o Canadá, Austrália e Nova Zelândia; com o apoio do Japão, Coreia do Sul, etc. Todos concordaram em aumentar o flux militar a Kyiv, bem como a pressão sobre Putin, por forma a lh’enfraquecer a maquinaria de guerra; passando, para o devido efeito, a ações concertadas no terreno. A Ucrânia, concordaram todos, precisa e merece todo o nosso esforçado apoio. Cada dia que passa é mais uma vitória do imperialismo russo, que se ganhasse na Ucrânia, não ficaria por ali. Por isto e não só, para além da Ucrânia, a Europa d’Aquém Nova Cortina de Ferro, necessita urgentemente de se mobilizar militarmente e rearmar, para ter força suficiente, pró qual ontem já era tarde. A reunião destes aliados a falar numa só voz, foi ali o mais importante pró sucesso que se pretende alcançar.
Deve ser aqui realçado que o primeiro-ministro britânico, com a sua equipa, foi muito importante para obtenção dos compromissos finais. No que concerne a Trump, ainda é uma incógnita que nunca se sabe pra que lado irá cair. Ele é feliz a dizer o que sabe sem saber bem e o que diz, pelo que umas vezes acerta e outras não! Todo aquele que se gaba de ser muito bom em tudo, acerta pouco em muito! O bom a sério não precisa de se autoelogiar, pois deixa que seus atos falem por si. Se tivéssemos d’opinar acerca do atual United States President, escreveríamos que é um farsante de rua, rico, um vendedor de banha da cobra, um expansionista-explorador-oportunista sobre o mais fraco; que é o que fez e ainda faz à heroína Ucrânia, que não tem ponta por onde se lhe possa pegar, nem eu tenho adjetivos para bem aqui o classificar! De facto, onde ele é verdadeiramente mais forte é nos disparates que lhes saem boca fora como pragas de gafanhotos capazes de devorar tudo quanto é verde encontrado pela sua frente! Estamos em crer que lh’acenou a Putin com aquilo que não é dele. Mas então, a ser assim tão mãos largas, porque é que não lh’oferece o Alasca ou outro dos 50 estados?!
Atentos, vamos esperar pelo desenrolar dos acontecimentos; sabendo que a união com a razão, a vontade e a necessidade do seu lado – são uma condição especial prá libertação da Ucrânia –! A entrada deste grande país na OTAN, será uma mais-valia que não deve ser desperdiçada. E então agora, com os americanos a serem afastados deste velho continente, cada vez mais precisamos duma Europa unida e reforçada! Neste sentido, de facto, as forças armadas ucranianas já nos deram provas mais do que suficientes de que serão um grande tampam na defesa da nossa Europa, livre e democrática, de quem os ucranianos se orgulham e querem fazer parte. Eles são da nossa família, mesmo contra a vontade expressa do ditador da federação russa…
Com a feliz entrada na OTAN, das Finlândia e Noruega, este tratado ficou muito mais reforçado, pois são duas pequenas grandes potências regionais que dispõem ambas de tecnologias avançadas e pelos vistos estão convictas e determinadas!... Ainda sobre a heroína Ucrânia, com a experiência de mais de três anos de guerra; com a capacidade dos seus técnicos e a grande força de vontade do seu enorme povo, muito se pode esperar dela; sim, mas para já precisa de ser ajudada, que já entrou na história, sem favor, pelo seu próprio pé! (17-03-2025)