Alexandre Parafita

Alexandre Parafita

Um barril de pólvora à porta das escolas

Ainda que no interior se cumpram as regras estabelecidas (o que em muitos casos não acontece, quando os alunos, embora de máscara, estão sentados na mesma mesa e se acotovelam…), assiste-se, à porta das escolas, a uma balbúrdia completa. Os alunos amontoam-se, sem máscara, uns a fumar, outros ao telemóvel, outros a conviver numa absoluta indiferença perante o drama que vivemos. Assisto a isso diariamente onde passo. Daí que não nos espantem os resultados conhecidos em que já poucas são as escolas sem alunos infetados.

De que vale criar as tais “bolhas” dentro da escola, se no exterior estão a instalar-se “barris” de pólvora?

Mas muita imprudência mora também dentro dos estabelecimentos, quando os diretores impõem, fora dos horários de aulas, reuniões presenciais de professores, que podiam, com a mesma eficácia, decorrer à distância em regime virtual. E assim se contribui, ingénua, ou hipocritamente, para que este drama não tenha fim.

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