Batista Jerónimo

Batista Jerónimo

Um bom candidato a Presidente da Câmara Municipal de Bragança

Por todos os que teimosamente resistem;

Pelos que querem ver os filhos crescerem na terra;

Pelos que acreditam que Bragança ainda tem futuro;

Por todos aqueles que ainda têm esperança;

A MUDANÇA É NECESSÁRIA.

Um bom candidato, tem muitas fortes probabilidades de vir a ser um bom Presidente de Câmara, como capital de Distrito, é exigido que seja a âncora não só dos outros concelhos do distrito, mas também das freguesias do seu próprio concelho. Isto não tem vindo a acontecer. Perdemos, nos últimos anos, centralidade, influência e reconhecimento. Com esta perda não perdeu só Bragança, mas todo o Interior Norte.

Actualmente Bragança não é mais que uma ilha que os Concelhos e Distritos contíguos atrofiam, delapidam e roubam através do marasmo de quem nos últimos anos tem tido a responsabilidade de nos governar. Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Chaves e Vila Real têm aproveitado para “puxar a brasa à sua sardinha” deixando a nossa em lume brando. Porque não podemos acreditar ou deixar-nos embarcar no discurso fácil, barato, conformista e demagogo de que sobre Bragança caiu a desgraça, que o que se está a passar em Bragança é conjuntural, vítimas do desinvestimento do governo, mas nós sabemos que já é estrutural. Ponhamos os olhos, não só nos concelhos atrás referenciados, mas também em Viseu que com todo o seu desenvolvimento causa inveja e envergonha a quem tem tido a responsabilidade de gerir, pensar, projectar, contribuir e influenciar o desenvolvimento do nosso Concelho, e concluamos que noutras mãos depressa se inverteria a situação. Os Bragançanos, na sua generalidade e principalmente aqueles que não se alimentam à mesa lauta do erário público querem um Presidente de Câmara que não tenha inveja que os industriais da terra cresçam, se desenvolvam e enriqueçam. Pelo contrário querem ver na figura do Presidente da Câmara um parceiro que os ajude, incentive, que não lhes crie obstáculos aos seus projectos, mas que aligeire os processos burocráticos, logísticos e que perceba que com o desenvolvimento através do investimento a cidade e os seus habitantes são os primeiros a beneficiar.

O poder político tem por obrigação cativar e criar condições para o investimento, mas não faltam histórias a darem-nos conta do oposto, grandes empresas de dimensão nacional e internacional que foram escorraçadas e outras, ao que se consta, nem conseguiram reunir com o super ocupado edil.

É no Executivo Camarário que o exemplo de investimentos com retorno deve emergir, os munícipes querem ver um Presidente preocupado com os problemas sociais, ambientais, com uma cultura à medida do nosso burgo, desporto com projectos bem definidos e não aos solavancos em função da tendência política do presidente da instituição. Acima de tudo querem ver um Presidente que não se limite a gastar o orçamento camarário sem critérios, apenas com o objectivo de ajudar a garantir futuras eleições.

Então o Presidente a eleger deve ser um líder que saiba exercer a autoridade e não ser autoritário, seja respeitado e não temido, goste de ouvir e não ser só ouvido, respeite e aceite a opinião dos outros e não que as interprete como “é do contra” e acate a democracia em toda a sua essência.

Como em tudo, a experiência enriquece as competências que são determinantes para um bom líder. Estamos habituados a eleger e comentarmos “ele depois faz-se”. As competências têm que estar presentes quando se é candidato. O Partido Socialista de Bragança tem a obrigação de apresentar de entre os disponíveis o melhor, que já possua essas competências: experiente, democrático, ouvidor, dedicado, impoluto, dinâmico, empreendedor, respeitador, com aptidão para a causa pública, com ideias bem definidas das carências do concelho e que exerça o poder pelo bem comum e pela cidadania.

É o tempo de salvar Bragança, Tira-la desta morte anunciada: é um dever de todos nós. Com o actual executivo sabemos com o que contamos: mais desemprego, mais falências no comércio, na construção civil, na débil indústria e gastar o nosso dinheiro sem critério.

Bragança, 29/08/2020

Baptista Jerónimo


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