O serviço de telemedicina não funciona nos centros de saúde do distrito de Bragança, apesar daquelas unidades de saúde terem os equipamentos necessários. Tudo porque não há, até ao momento, qualquer protocolo com os hospitais distritais, centrais e privados para a leitura de exames complementares de diagnóstico. Os equipamentos estão inactivos por falta de profissionais ligados a esta área.
Segundo Berta Nunes, coordenadora da sub-região de Saúde do distrito de Bragança, sugere, a título de exemplo, que na área da teledermatologia \"não há qualquer protocolo com o Hospital Distrital de Vila Real, já que era uma das área previstas no projecto \"Caleno\".
A tele-radiologia é outros dos casos onde não há quem faça as leituras, por falta da celebração de protocolos com os vários hospitais do país ou médicos especialistas privados, assegura a coordenadora.
\"Outras das valências que era importante implantar são nas áreas da psiquiatria. Berta Nunes, recém-empossada coordenadora da sub-região de saúde de Bragança, garantiu que os equipamentos foram adquiridos mas não foram posta a funcionar. Em breve, vai ser feita uma reunião com vários parceiros no campo da saúde para pÎr aqueles equipamentos em pleno funcionamento.
Só no distrito de Bragança, o Ministério da Saúde investiu cerca de 1,2 milhões de euros em equipamentos para a telemedicina. Cármen Pignatelli, secretaria de Estado adjunta do ministério da Saúde, garante que um dos problemas da telemedicina no interior do país \"é a falta de um suporte para a transmissão de dados, como o é caso da banda larga\".