Os vitivinicultores transmontanos receberam 12,5 milhões de euros para novas plantações e reconversão das vinhas para castas de maior valor comercial. Esta foi a região que recebeu a maior fatia dos apoios concedidos na campanha do ano passado, no âmbito do programa VITIS, seguindo-se o Alentejo com pouco mais de 3 milhões de apoios para este sector agrícola.

Os números mostram o dinamismo dos agricultores do Norte do País, que abrange as zonas de Trás-os-Montes e Entre Douro e Minho. Apesar da região do Douro ser a mais dinâmica e mais forte na produção de vinhos de qualidade, também se tem assistido a novas plantações em Valpaços, Macedo de Cavaleiros e Mirandela.

Os agricultores nortenhos estão a aproveitar os novos programas de apoios comunitários para se prepararem para os novos desafios impostos pelo mercado, que assentam na competitividade e na produção de elevada qualidade. No novo paradigma, os produtores têm que oferecer aquilo que os consumidores procuram a preços competitivos.

Agricultores nortenhos são os que apresentam o maior número de candidaturas aos fundos comunitários

Também ao nível das Agro-ambientais, os agricultores do Norte apresentaram 70 por cento do total das candidaturas.

Voltando ao programa VITIS, dos 23,5 milhões de euros concedidos por Bruxelas, 60 por cento foram canalizados para Trás-os-Montes, a região que mais apostou no sector vitivinícola, tendo em conta a reforma dos vinhos que vai entrar em vigor ainda este ano. Na campanha do ano passado foram reestruturados 1300 hectares, apoiados com 11,3 milhões de euros. Para as perdas de rendimentos foram concedidos 1,2 milhões de euros, para uma área de cerca de mil hectares.

O Alentejo foi a segunda região mais beneficiada, ao passo que o Algarve foi a que menos recebeu, com candidaturas a rondar os 34 mil euros. Entre os maiores produtores destacam-se, ainda, a Estremadura, que recebeu 2,5 milhões de euros, as Beiras, com 1,6 milhões de euros, e o Minho, com 1 milhão de euros. Já no Ribatejo foram investidos 833 mil euros e nas Terras do Sado 635 mil euros.



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