O Hospital da Terra Quente abriu ontem portas, em Mirandela. Trata-se de um investimento que ronda os 17 milhões de euros e pretende empregar um total de 70 pessoas tornando-se num dos maiores investimentos privados em Trás-os-Montes na área da Saúde.

Para já estão, apenas, disponíveis as consultas programadas. Na segunda fase, ainda este mês, abrirão as consultas urgentes, o internamento hospitalar e o funcionamento dos blocos operatórios. Na última fase, que está programada para o início do mês de Janeiro de 2013, entrará em funcionamento da Unidade de Cuidados Continuados e a Residência Sénior.

Elemento decisivo

O município de Mirandela decidiu participar com 13 por cento no capital social, ficando com um lugar no Conselho de Administração. «A autarquia considerou que havia uma necessidade estratégica para nós conseguirmos dotar a região de algumas valências que estão diminuídas nas unidades de saúde existentes», salienta o autarca local, António Branco.

O presidente da Câmara está seguro de que será uma unidade de referência nacional e que pode servir de alavanca para fixar a população e ajudar ao desenvolvimento da cidade. «Se fizermos deste projecto o que está neste momento programado, podemos captar público da região norte e porque não até no futuro, tendo em conta a oferta qualificada que vai ter, a disponibilidade das salas e blocos operatórios de grande nível, porque não pensar em captar utentes de outros países», acrescenta.

Manuel José Lemos, também membro da administração, garante que o Hospital Terra Quente «pode ser um elemento decisivo que faltava para Mirandela ficar com um cluster de excelência ao nível da saúde».

Este equipamento será dotado de 140 camas e pretende estabelecer acordos com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em algumas das especialidades, terá, ainda, até ao final do ano, acordo com a ADSE e mais 17 entidades do sector da saúde.



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