Segundo dados avançados pela agência Lusa ontem, os números recolhidos são preocupantes, relativamente ás vítimas dos incêndios do ano passado havendo ainda em todo o País 22 famílias para realojar. O distrito de Vila Real um dos mais afectado em 2005 pelos incêndios, com um total de 35 mil hectares de área ardida e cerca de 30 casas destruídas ou danificas pelo flagelo das chamas.

Só, no incêndio que lavrou no dia 7 de Agosto de 2005 em Vila Pouca de Aguiar ficaram destruídas 18 casas de habitação. Em Pielas, uma freguesia de Vila Pouca, arderam cerca de 10 mil hectares e custou ainda a morte de um homem de 70 anos.

Até hoje a Câmara de Vila Pouca de Aguiar já consegui recuperar 4 casas e já entregou aos seus proprietários, estando duas em fase de acabamentos.

No Distrito de Bragança o cenário é outro, as casas destruídas pelas chamas já estão recuperadas e novamente habitadas.

O caso mais grave aconteceu na madrugada do dia 14 de Agosto de 2005 na aldeia da Burga, concelho de Macedo de Cavaleiros, onde uma casa e um anexo de outra foram totalmente consumidos pelas chamas com prejuízos na ordem dos 25 mil euros.

Segundo o Presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Beraldino Pinto, a habitação foi reconstruída em tempo recorde, seis meses, com financiamento da autarquia e de uma entidade bancária que se disponibilizou para estas situações, através de um fundo.

Muito mais célere foi o caso de duas famílias de Mourão, concelho de Vila flor, cujas casas foram atingidas pelo fogo já em Junho. De acordo com o edil, Artur Pimentel, a Santa Casa da Misericórdia local alojou as famílias durante um par de dias, o tempo necessário para elementos da autarquia e da Segurança Social intervirem.



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Apoio à Vítima (APAV)

Incêndios no distrito