O grande desafio do turismo do Douro é contornar a sazonalidade, já que a região recebe milhares de visitantes nos meses de Verão até ao ponto alto das vindimas e depois esvazia-se de turistas.

\"Limpam-se os cestos das vindimas e os turistas desaparecem\", afirmou António José, representante da Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR).
A época mais alta no Douro é de Julho a Setembro, sendo que a duração média de estadia é de 1,5 dias e a taxa de ocupação anual média é de 26,1%.

Uma média que António José considera muito baixa.

O empresário vai mais longe e refere que o aumento dos visitantes nos alojamentos turísticos do Douro após a elevação deste território a Património Mundial da UNESCO, em 2001, foi ínfimo.

O chefe de projecto da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, defende o aumento da capacidade de alojamento e a diversificação da oferta.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, existem 36 estabelecimentos hoteleiros no Douro, mais 120 empreendimentos de turismo rural.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte contabiliza um total de 2333 camas disponíveis neste destino.

\"A nossa meta objectiva era chegarmos a 2013 com um crescimento de 45 a 50% sobre as camas actuais, obedecendo a uma estratégia que assenta numa matriz de quintas do Douro, pequenas unidades integradas na paisagem, nas quintas ou na sua envolvente\", referiu.

Até 2013 estima-se que sejam construídas na região do Douro mais 16 unidades de alojamento de categoria superior, as quais representam um investimento turístico privado global de 150 milhões de euros.

Sete desses empreendimentos abrem as portas já em 2009.



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