A segunda fase do Centro Cultural de Chaves (CCC), uma estrutura que está a nascer a partir da antiga estação de caminhos-de-ferro, deverá terminar no início do próximo ano, com a conclusão de dois equipamentos de raiz a Escola de Artes e Ofícios e um auditório para espectáculos, com 250 lugares, que irá permitir, também, que a cidade tenha sala de cinema permanente.

O projecto foi concebido pela dupla de arquitectos Manuel Graça Dias e Egas José Vieira, que, através da implantação longilínea dos equipamentos no terreno, sugerem a ideia de um comboio em andamento.

Numa terceira fase, para o local está ainda prevista a construção de um museu ferroviário e de um restaurante de apoio, que poderá ser entregue à iniciativa privada. Na primeira intervenção, foi recuperado o antigo edifício da estação e o cais de mercadorias.

A Escola de Artes e Ofícios, além de várias salas para o ensino de artes (música, pintura, etc.), irá também ter espaços destinados às associações culturais do concelho e ainda uma mediateca.

O custo da obra ultrapassa os 3,5 milhões de euros e vai ser financiada, em 90%, pelo Programa Operacional Norte (equipamentos). Os 10% que cabem à autarquia vão ser conseguidos através de um empréstimo bancário, que irá ser levado à próxima Assembleia Municipal.

Realçando a possibilidade de que todas as valências da escola e o auditório serão acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida, João Batista defendeu que \"é legítima a expectativa de que aquele espaço, pela sua amplitude e polivalência, venha a ser único em todo os distritos da região norte\".



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