O Município assinalou mais um aniversário do 25 de abril de 1974, uma data histórica para todos os portugueses e um marco importante na luta pela liberdade e pela democracia.
O programa de atividades do dia da “revolução dos cravos” teve início com o hastear da Bandeira Nacional, nos Paços do Concelho, com a presença do executivo municipal, de representantes de entidades locais e das três corporações de bombeiros do Concelho. A cerimónia foi acompanhada pelas interpretações da Banda Musical de Rebordondo e pelo Coro Infanto-Juvenil do Agrupamento de Escolas Dr. Júlio Martins.
A cerimónia protocolar integrou a realização de uma Sessão Evocativa pela Assembleia Municipal, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, que contou com as intervenções dos representantes dos partidos eleitos.
Para o autarca flaviense, Nuno Vaz, celebra-se neste dia a capacidade de resiliência e superação do povo português, que tem como desafio aprimorar, de forma integrada e abrangente, a revolução iniciada em 1974. Referiu ainda “a importância de deixar este legado às gerações vindouras, já que viver em liberdade e democracia não é um dado adquirido, foi conquistado e deve ser concretizado e defendido todos os dias”.
A manhã contou com atividades desportivas iniciadas com uma aula de zumba, que serviu também de aquecimento para a tradicional Corrida da Liberdade, realizada junto à zona ribeirinha da cidade, e que este ano bateu o recorde de participantes. O evento desportivo, teve mais de 500 participantes oriundos de vários concelhos da zona Norte do país, com 200 atletas inscritos na corrida, 300 na caminhada e cerca de 30 crianças no circuito kids, dedicado aos mais pequenos. Todos os participantes tiveram direito a uma recordação deste dia, uma medalha no caso da corrida, e uma tshirt para as crianças e participantes da caminhada.
O programa cultural contemplou o já tradicional concerto Filarmónico, pelas Bandas Musicais da Torre de Ervededo e Vila Verde da Raia, realizado na Alameda do Tabolado e o concerto “25 de abril”, pelo Grupo MATABICHO, no Auditório do Centro Cultural, numa viagem pelas memórias musicais que ajudaram a fazer a revolução.