O Tribunal de Macedo de Cavaleiros condenou, ontem, a 5 e 6 anos de prisão dois indivíduos acusados do crime de falsificação de moeda portuguesa e estrangeira, no valor de um milhão e meio de contos.

O caso remonta a Junho de 2001, quando um proprietário de uma gráfica de Macedo de Cavaleiros e um comissionista gráfico de Vila Nova de Gaia terão falsificado dinheiro português (5 e 10 contos), espanhol (2,5 e 10 mil pesetas) e americano ( 20,50 e 100 dólares). Para levarem a cabo o plano, terão adquirido material informático, solicitando também a ajuda de um operador de fotolitos. Este terceiro arguido terá sido o responsável pela digitalização das notas.
O trabalho de contrafacção terá decorrido em Vila Nova de Gaia. Foi precisamente numa viagem do Porto para Macedo de Cavaleiros que a PJ deteve o proprietário da gráfica e um irmão - constituído como quarto arguido - que transportavam três caixas com placas de notas falsificadas.
O objectivo deste plano era vender todo o material produzido, que rondava um milhão e 500 mil contos, pois segundo sustentaram os arguidos, viviam com dificuldades financeiras nessa altura.
O colectivo de juizes considerou provadas as acusações imputadas aos dois primeiros arguidos, que foram considerados os mentores da falsificação. O Tribunal deu também como provada a tentativa de passagem e circulação do dinheiro falso.
Os dois outros arguidos foram condenados a penas suspensas. O colectivo de juizes considerou que o operador de fotolitos não teve um grande envolvimento no caso e mostrou-se arrependido e que o quarto arguido foi cúmplice em todo o processo.
No banco dos réus sentou-se ainda um quarto arguido: o gerente de um banco de Macedo de Cavaleiros, devido a um cheque no valor de 55 mil contos que o proprietário da gráfica depositou neste banco. Mas, o Tribunal acabou por ilibar este arguido de todas as acusações.



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