A 50ª edição da Volta Aérea a Portugal passou pelo Aeródromo Municipal de Mogadouro, onde foi dado a conhecer um pouco do mundo da aviação a míudos e graúdos.

A volta, que ontem terminou na Base Área de Sintra, é organizada pelo Aero Clube de Portugal (ACP). A prova arrancou em Alverca, no passado dia 6, e já passou por vários aeródromos e bases da Força Aérea Portuguesa (FAP), de Norte a Sul do país.

Apesar da dureza da prova, a mesma tem como objectivo testar a destreza e o rigor dos pilotos, já que todas as aeronaves em prova estão equipadas com GPS portátil que vai registando todos os paramentos de voo através da navegação por satélite, os quais serão depois analisados e comparados por computador.

A caravana é composta por 18 aviões mono e bimotores. A FAP fornece apoio logístico destacando para o efeito um avião C-212 Aviocar, que serviu também para baptismo de voo de pessoas com deficiência física, sobretudo tetraplégicos.

O JN foi ao encontro desta esquadra de aviões ao Aeródromo Municipal de Mogadouro, onde foi possível conhecer aquele equipamento, que começa a dar os primeiros passos no meio astronáutico português, já que ali funciona o único curso de voo planado do Norte do país e, muito em breve, poderá arrancar um curso de formação de pilotos de voo com motor.

Pormenores da prova

A prova tem um total de 2 500 quilómetros que foram percorridos pelas 13 aeronaves em competição. Por dia eram percorridos, em média, 150 milhas. Em prova estavam duas equipas femininasoriundas de França. Nesta volta, e por sugestão da Força Área, procedeu-se ao baptismo de voo a grupos compostos por 15 jovens portadores e não portadores de deficiência física, iniciativas que decorreram em Sintra e Ovar.



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