Dando realce aos estudos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), visando a preservação da Borboleta Azul, a National Geographic.
Aí são apresentados os estudos minuciosos, coordenados pela bióloga da UTAD, Paula Arnaldo, e concentrados na serra do Alvão, no âmbito do programa de Preservação da Biodiversidade de Vila Real coordenado pelo pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Vila Real.
A sobrevivência da Borboleta Azul depende da preservação de todo um ambiente ecológico que se procura igualmente proteger. Segundo Paula Arnaldo, a borboleta é única também por causa do seu ciclo de vida. Trata-se de uma espécie muito frágil e com baixa tolerância a variações no ecossistema, necessitando de condições ecológicas específicas.
Necessita, designadamente, da presença da sua planta hospedeira, a genciana, onde coloca os ovos, assim como da formiga do género Myrmica que a alimenta no seu formigueiro durante as últimas fases larvares.
Esta formiga cria as larvas durante nove a dez meses, até o desenvolvimento final se dar e as borboletas passarem novamente à fase adulta e iniciar-se nova geração. Há um complexo que tem que existir no ecossistema, bastando falhar um destes aspetos para a borboleta desaparecer.