Mais de 50 mil estudantes conseguiram colocação no ensino superior após a 3.ª fase do concurso nacional de acesso, em que foram colocados 1.648 dos mais de quatro mil candidatos.

Os resultados da última fase do concurso foram divulgados hoje, às 00:01, na página da Internet da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt).

Naquela que era a última oportunidade este ano de os estudantes ingressarem no ensino superior através do concurso nacional de acesso, concorreram 4.597 jovens, mas apenas 1.648 conseguiram colocação.

De acordo com a nota da Direção-Geral do Ensino Superior, no final das três fases, foram colocados 50.612 estudantes, menos do que as 54.666 vagas colocadas a concurso logo na 1.ª fase.

A maioria dos novos alunos foi colocada no subsistema universitário, que conta este ano com cerca de 30 mil “caloiros”, registando uma taxa de ocupação de 97,4%.

Foi nos institutos politécnicos que ficaram mais vagas por preencher, com uma taxa de ocupação de 86,2% após a admissão de 20.333 novos alunos.

Na 3.ª fase, estavam a concurso 3.030 vagas, às quais se somaram 612 vagas libertadas por candidatos colocados e matriculados na fase anterior, mas que voltaram agora a candidatar-se e conseguiram colocação, uma vaga adicional criada por desempates e nove vagas adicionais criadas para candidatos sem classificação final.

Dos 4.597 candidatos, 2.025 já tinham participado no concurso nacional de acesso sem ter conseguido colocação e 1.892 tinham assegurado lugar e chegaram mesmo a matricular-se numa instituição de ensino superior.

Houve ainda 644 candidatos que, apesar de terem entrado na 2.ª fase, não chegaram a matricular-se e outros 36 que concorreram agora pela primeira vez.

A Universidade de Lisboa é aquela que recebe mais novos alunos no presente ano letivo, com 7.371 colocados, 118 dos quais na 3.ª fase, seguida da Universidade do Porto, onde conseguiram lugar 4.727 estudantes, 37 dos quais na 3.ª fase.

Oito instituições registaram uma taxa de ocupação superior a 99%, mas apenas três ocuparam todas a vagas: a Universidade Nova de Lisboa, com 2.826 colocados, a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, com 411 colocados, e a Escola Superior de Enfermagem do Porto, com 258 colocados.

A taxa de ocupação mais baixa regista-se no Instituto Politécnico de Bragança, com apenas 55% das vagas preenchidas, seguido do Instituto Politécnico de Tomar (62,2%) e do Instituto Politécnico de Beja (66,6%).

Por áreas, as mais concorridas foram Humanidades, em que os 2.925 colocados ocuparam todas as vagas, Serviços de Transporte, também com ocupação total, e Informação e Jornalismo, com uma taxa de ocupação de 99,4%.

Por outro lado, as menos procuradas foram Serviços de Segurança, em que a taxa de ocupação se ficou pelos 40%, seguida de Agricultura, Silvicultura e Pescas (41,6%) e Indústrias Transformadoras (62,1%).

Os estudantes colocados na 3.ª fase têm até quarta-feira para realizar a matrícula.

A UTAD colocou nesta fase mais 41 alunos, num total de 1565, cerca de 92% do total das vagas iniciais de 1702 já o IPB tinha aberto 1965 vagas, das quais apenas colocou 1080, tendo colcoado na terceira fase 57 alunos.




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